[the_ad_group id="3495"]

Soja volta a subir em Chicago nesta 3ª feira e contrato maio retorna para o patamar dos US$ 14/bushel

Os futuros da soja dão continuidade ao seu movimento de alta na Bolsa de Chicago e sobem na manhã desta terça-feira (4). Perto de 8h05 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 3,50 e 5,50 pontos nos contratos mais negociados, com o novembro valendo US$ 13,79 e o maio de volta aos US$ 14,03 por bushel. No complexo, farelo e óleo também sobem na CBOT.

Os traders permanecem muito atentos ao quadro da oferta, com colheita nos EUA e plantio no Brasil. Os dados atualizados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) sobre a colheita americana mostraram que, apesar da boa evolução na semana, ainda há um atraso nos tabalhos de campo.

Em apenas uma semana, a área colhida de soja passou de 8% para 22%, ficando acima da expectativa média do mercado de 20%. Há um ano, no entanto, esse percentual era de 31% e a média plurianual é de 25%.

Há ainda 81% dos campos de soja na fase de maturação, derrubando as folhas, contra 63% da semana passada, 84% de 2021 e 79% de média dos últimos anos.

Há certo atraso também na semeadura da soja 2022/23 do Brasil em função do excesso de chuvas em algumas regiões do Brasil e este é mais um fator de atenção para o mercado, já que as expectativas sobre a nova safra brasileira são bastante elevadas.

“A colheita americana de milho e soja está atrasada e o plantio no Brasil também. Parece que o produtor americano está aproveitando o tempo seco para secar a soja e o milho no campo, evitando assim o alto custo do gás natural. As previsões de clima são boas para essa estratégia de redução de custo. No Brasil o clima muito úmido e mais frio que o normal no Sul do Brasil pode atrasar o plantio da soja e do milho verão”, explica Eduardo Vanin, analista de mercado da Agrinvest Commodities.

Ainda no radar permanecem as notícias sobre o conflito entre Rùssia e Ucrânia, bem como aquelas vindas do mercado financeiro e que seguem pesando sobre as commodities de uma forma geral. E todas elas sobem de forma generalizada nesta terça, com mais altas sendo registradas pelo petróleo depois da disparada de ontem.

O dólar mais fraco frente ao real depois do resultado do primeiro turno das eleições presidenciais também contribui para as altas da soja na CBOT.

Do Notícias Agrícolas

Sair da versão mobile