Colégios públicos do Paraná alcançaram a nota 4,6, ultrapassando Goiás e Espírito Santo
O Paraná é referência na educação com a melhor nota do Brasil no Ensino Médio, tanto no indicativo geral (4,9) quanto na rede pública (4,6), conforme dados divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) nesta sexta-feira (16), em Brasília.
“A gente conseguiu impedir que a pandemia prejudicasse a escola pública do Paraná, e ainda falando em aprendizagem, isso não aconteceu no resto do Brasil. Além disso, as escolas particulares não conseguiram manter o aprendizado e com esse resultado a gente está se aproximando dos colégios particulares”, afirma o Secretário de Educação do Paraná, Renato Feder.
Os colégios públicos do Paraná alcançaram a nota 4,6, ultrapassando Goiás e Espírito Santo. O número teve um aumento de 0,2 pontos em relação aos números publicados em 2019 e 2020, quando o estado estava em 3º, com 4,4. O Paraná apresentou a maior melhora dos últimos anos da qualidade da educação do ensino médio. Em 2017, o estado estava na 7º colocação, já em 2019 estava na 3º posição no ranking nacional e agora, em 2021, apresentou resultados ainda mais positivos.
Nos índices gerais, o Paraná detém o 4º lugar nacional (6,2) do Ensino Fundamental 1 (1º ao 5º ano), atrás de Santa Catarina, Distrito Federal, São Paulo, São Paulo e Ceará. Enquanto na rede pública o estado ocupa a 2ª posição, (6,2) empatado com São Paulo e Ceará, sendo que Santa Catarina apresenta o melhor resultado.
O Paraná também ocupa o 2º lugar no ranking do melhor ensino fundamental 2 (6º ao 9º), rede pública, ficando atrás de São Paulo e Ceará, que estão empatados no topo da lista.
Diante disso, os números apontam a aproximação de qualidade entre o ensino público e privado do Paraná. Nos anos finais do ensino fundamental, a distância está em apenas 1,3 ponto. No Ensino Médio, está em 1,5: (colégios particulares 6,1 x 4,6 rede pública).
Renato Feder também destacou a importância do trabalho desenvolvido por professores, pedagogos, agentes escolares e diretores, que buscaram estar presentes na vida dos alunos mesmo no período de distanciamento social. A pesquisa nacional também indicou que 92% das escolas de educação básica, adotaram estratégias de ensino remoto ou híbrido e 14,45% ajustaram a data de término do ano letivo.
Do CATVE