Por RICARDO KERTZMAN, na ISTOÉ
O jornalista Chico Pinheiro foi, e ainda é, um dos grandes nomes da imprensa brasileira de todos os tempos, além de atleticano dos melhores – sua maior e melhor qualidade!! Para abrilhantar o currículo, foi casado com uma das mais belas jornalistas do País, Carla Vilhena, com quem teve três filhos (dois meninos e uma menina, hoje moça e moços feitos).
Recentemente, após mais de 32 anos de casa, Francisco de Assis Pinheiro deixou a Rede Globo e pendurou as chuteiras. Apesar de gaúcho de nascimento, adotou Minas Gerais como estado natal, e também São Paulo, para onde se mudou em 1989. Agora que joguei conversa fora, com o auxílio sempre luxuoso do Google, vamos ao que interessa.
Nesta quinta-feira muito mais ou menos (18/8) em Belzonte, terra do melhor pão de queijo do mundo (observação em homenagem ao ‘dia nacional do pão de queijo’, 17 de agosto), a Praça da Estação e adjacências estavam cheias e cheirando a, deixe-me ver, queijo estragado, já que o assunto é pão de queijo e não quero escrever a palavra ‘merda’.
O odor advinha da presença de um punhado de políticos metaforicamente mau-cheirosos, em alusão aos seus anos e anos ou de descaso puro e simples com a população, ou de roubalheira escancarada mesmo. O principal deles, Lula da Silva, o meliante de São Bernardo, iniciava sua milésima centésima quadragésima nona campanha eleitoral.
No cardápio verborrágico da velha turma, a mentirada de sempre e as promessas que jamais serão cumpridas, além dos elogios e adjetivos, mais falsos do que nota de 3 reais, a que essa gente mesquinha e falaciosa atribui a si mesma. Não à toa, o inexorável mantra dos populistas cafajestes, entoado em nome do maior deles, na voz de Chico Pinheiro.
‘Lula guerreiro do povo brasileiro’ foi gritado, repetido e ecoado por quadras e quadras do centro de Belo Horizonte. Na boa, há momentos em que o melhor é fingir que nada disso está acontecendo e ir dormir sem azia ou ânsia de vômito – algo impossível em um dia em que o presidente da República voa na jugular de um jovem e tenta roubar seu celular.
Eu pergunto ao grande Chico: guerreiro do brasileiro? Por que, hein? O que o pai do Ronaldinho dos Negócios fez para merecer tal título? Qual sua luta em prol do povo? Qual sua batalha por um Brasil melhor? Qual seu legado, além do mensalão e do petrolão? O que, além de Dilma Rousseff, criou para o País? Guerreiro, Chico, só se for da Odebrecht.
Com folgada liderança em todas as pesquisas eleitorais, Lula deverá ser o novo presidente de Banânia a partir de 1º de janeiro do ano que vem. Beleza! É do jogo. Nada tão pior do que temos hoje, aliás. Mas é o seguinte: se este sujeito é algum guerreiro, eu garanto que não é, não foi nem nunca será do tal ‘povo brasileiro’. Do contrário, se fosse, eu não seria quem sou; seria Madre Teresa de Calcutá e estaria, agora, nos braços do Senhor. Amém.