Viena, na Áustria, está no topo da lista da Economist Intelligence Unit (EIU), que avaliou assistência médica, taxas de criminalidade, estabilidade política, infraestrutura e acesso a espaços verdes de 173 cidades no mundo
Está considerando uma grande mudança este ano? Você pode querer pensar no Canadá ou na Europa Ocidental.
O ranking anual das cidades mais habitáveis do mundo acaba de ser divulgado pela Economist Intelligence Unit (EIU), e o Global Liveability Index de 2022 mostra algumas diferenças marcantes em relação ao ano anterior.
A EIU, que é uma organização irmã da “The Economist”, classificou 173 cidades ao redor do mundo em uma variedade de fatores, incluindo assistência médica, taxas de criminalidade, estabilidade política, infraestrutura e acesso a espaços verdes.
Grandes vencedores
No geral, a Europa dominou a lista, com seis posições no top 11 (houve um empate no 10º lugar). Copenhague, que a CNN declarou a capital do cool da Europa em dezembro de 2021, ficou em segundo lugar no Índice Global de Habitabilidade.
A Suíça foi o único país da Europa a ter duas entradas no top 10, com Genebra na sexta posição e Zurique em terceiro.
No entanto, o país vencedor geral foi o Canadá, que teve três de suas cidades representadas – Calgary, Vancouver e Toronto.
“As cidades que estavam no topo de nossos rankings antes da pandemia se recuperaram com sua estabilidade, boa infraestrutura e serviços, além de atividades de lazer agradáveis”, escreveram os autores do índice.
Conta-gotas grandes
O vencedor do ano passado, Auckland, na Nova Zelândia, saiu do top 10 em 2022 para um surpreendente 34º lugar.
A vizinha Austrália teve a queda mais notável no ranking deste ano. Apesar de ter liderado a lista no passado, Melbourne caiu para o 10º lugar em 2022.
Em 2021, a Austrália dominou o índice EIU, com Brisbane, Adelaide e Perth se juntando a Melbourne no top 10. Este ano, eles ocupam 27º, 30º e 32º, respectivamente.
Wellington, capital da Nova Zelândia, ficou em quarto lugar em 2021, mas também saiu do top 10 deste ano.
Embora a Europa tenha tido uma exibição muito boa em 2022, faltam dois destinos – Londres e Paris. O aumento das despesas de vida desempenhou um papel em ambas as metrópoles, assim como a decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia.
O conflito global contínuo foi o fator número um para determinar quais países ficaram no final da lista. Damasco, Lagos e Trípoli foram classificadas como as três cidades menos habitáveis do mundo.
Enquanto isso, Kiev não foi analisada este ano devido à guerra em curso na Ucrânia.
Habitabilidade versus custo de vida
No início deste mês, a empresa de mobilidade global ECA International divulgou sua lista das cidades mais caras do mundo para se viver, com foco em expatriados.
Hong Kong teve a duvidosa honra de ficar em primeiro lugar, com Nova York, Genebra, Londres e Tóquio completando os cinco primeiros.
A única cidade a aparecer nos índices ECA e EIU foi Genebra.
O ranking das cidades mais caras foi determinado apenas por fatores econômicos – aluguel médio, preço do gás e similares – em oposição à lista da EIU, que analisa as atrações culturais de uma cidade, como museus e shows, bem como infraestrutura, como transporte público. .
Confira o Top 10 do Índice Global de Habitabilidade de 2022:
- Viena, Áustria
- Copenhague, Dinamarca
- Zurique, Suíça
- Calgary, Canadá
- Vancouver, Canadá
- Genebra, Suíça
- Frankfurt, Alemanha
- Toronto, Canadá
- Amsterdã, Holanda
- Osaka, Japão e Melbourne, Austrália (empate)