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Frentista que deu surra em abusador nunca tinha dado soco na vida e aceita convite para luta [VÍDEO]

A frentista Marian Damásio, de 22 anos, viralizou nesta semana.

A jovem gaúcha nocauteou um abusador que a assediou durante seu trabalho em um posto de gasolina. Em entrevista à imprensa, a mulher vítima de assédio revelou que nunca havia brigado na vida. E também diz não se arrepender de bater no assediador.

Marian Damásio foi convidada para entrar no UFC depois de vídeo se defendendo de assédio viralizar. Na última terça-feira (17), as imagens de Marian se defendendo do assédio acabaram se espalhando nas redes sociais. Relembre:

“Nunca precisei dar soco em ninguém”

De acordo com Marian, o homem era um frequentador assíduo do posto de gasolina. Ele já havia dado em cima dela e, naquele dia, tentou lhe dar um “presente”. Ela recusou e ele a assediou. Então, Marian se defendeu e derrubou o abusador no soco.

“Não quis viralizar, apenas quero que as mulheres se defendam e denunciem esse tipo de crime. Ele sempre frequentou o local. Comprava coisas, ia atrás de mim, pedia meu Facebook. Mas eu não dava bola. Até que ele veio me oferecer algo e eu não aceitei. Depois, ele voltou, chegou por trás de mim e passou a mão”, disse em entrevista ao site O Globo.

Ela afirma que conversou com a empresa que administra o posto. De acordo com seu relato, os seus patrões estão do seu lado. Marian também foi convidada pelo ex-lutador de jiu-jítsu e MMA Wallid Ismail para entrar em lutas profissionais. E ela aceitou o convite sem titubear.

Marian derrubou assediador no soco depois de ser vítima de importunação sexual

“Nunca fiz aula, nada. Apenas meu pai, quando eu era menor, me incentivava a dar soco naqueles sacos de pancada. Sempre gostei de luta, mas nunca precisei dar soco em ninguém. Sempre gostei, gosto bastante até de luta. Tenho vontade de fazer aula”, contou ao ‘Extra’.

O caso de assédio segue sendo investigado pela Polícia Civil, que deve indiciar o abusador pelo crime de importunação sexual, cuja pena varia de um a cinco anos de prisão. Especialistas recomendam que quaisquer vítimas de violência desse tipo denunciem os abusadores para as autoridades.

“O alerta é sobretudo aos homens de que é crime passar a mão ou qualquer tipo de contato de cunho sexual. Em transporte coletivo, é comum receber este tipo de registro. A mulher tem que buscar a Polícia Civil. A palavra dela tem muita importância”, explica a delegada Cristiane Ramos, responsável pela investigação, ao site G1.

MSN

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