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Em C. Mourão, Educação atende autismo desde os primeiros sinais, no berçário

O trabalho no município de Campo Mourão para detectar desde os primeiros sinais do espectro do autismo em crianças começa desde o berçário pela Secretaria Municipal de Educação. Além de equipe especializada e um programa criado em 2018 por Lei Municipal, agora o município conta também com espaço de atendimento especializado na Saúde, o AMPARA, que está localizado na Rua Francisco Albuquerque – 1779, próximo da Secretaria da Saúde.

Segundo a gerente pedagógica e da Educação Especial e Inclusão, Ana Kaffa (foto), em parceria com a APAE foi criado o programa amparado por lei municipal para detecção e intervenção precoce para crianças com risco de sofrimento psíquico. “Nesse momento não se fala em autismo, mas em alguns sinais indicativos apresentados por crianças entre 4 e 18 meses atendidas nos CMEIs. Se for necessário fazemos encaminhamento para intervenção para trabalhar as áreas que apresentam algum tipo de dificuldade”, explica.

Ela informa que existe um protocolo aplicado a partir de 18 meses a 3 anos, que é uma triagem de sinais. “No momento que é detectado, as diretoras encaminham para a equipe técnica da Secretaria de Educação para que se inicie um processo de avaliação com diferentes profissionais, até ser encaminhado ao médico”, acrescenta.

A partir do diagnóstico de autismo, a criança é encaminhada para as salas de estimulação sensorial e para os atendimentos de saúde, agora no AMPARA, com fonoaudiologia e terapias na área da saúde. “A partir dos 4 anos temos as salas multifuncionais em contraturno para atendimento com professor especialista. Dentro da sala de aula o encaminhamento é acompanhado pelo professor e equipe pedagógica para a adaptação curricular, com estagiários e professores de apoio”, esclarece a gerente.

Ela lembra que a Secretaria também tem um programa com psicólogos para acolher a família, esclarecer dúvidas e dar direcionamentos. “Temos grupos de pais que são acompanhados, onde eles têm palestras com temas que eles mesmos trazem para serem abordados”, informa, ao acrescentar que também são realizadas visitas às crianças que apresentam maior dificuldade para verificar se tem ou não necessidade de encaminhamento para escola especial. “Temos um serviço bem amplo de suporte para que a criança não seja apenas incluída como também possa permanecer dentro de suas potencialidades”, completa.

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