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Campanha da Fraternidade 2022 fala sobre educação

Tema será lançado pela CNBB nesta quarta-feira de Cinzas (2). Lema bíblico é ‘Fala com sabedoria, ensina com amor’.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lança, nesta quarta-feira de Cinzas (2), a Campanha da Fraternidade 2022. O tema, este ano, é “Fraternidade e Educação” e o lema bíblico “Fala com sabedoria, ensina com amor“.

A abertura será, pelo segundo ano consecutivo, em formato virtual, por causa da pandemia de Covid-19. Conforme a CNBB, é a terceira vez que a educação é abordada na Campanha da Fraternidade – em 1982 e em 1998, o assunto também foi o motivo de reflexão proposto.

“A realidade de nossos dias fez com que o tema educação recebesse destaque, um tempo marcado pela pandemia da Covid-19 e por diversos conflitos, distanciamentos e polarizações”, diz a CNBB.

A campanha da fraternidade é realizada pela Igreja Católica, em parceria com instituições cristãs, desde a década de 1960. O texto-base é escrito por membros do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic) e passa pelo aval da direção-geral da CNBB.

O lançamento do tema ocorre sempre na quarta-feira de Cinzas, quando tem início a Quaresma, período de 40 dias que antecede a Páscoa. O assunto é difundido nas celebrações e programações da comunidade religiosa.

O ato de educar

O papa Francisco ao no final da audiência geral semanal, em 13 de outubro de 2021, no salão Paulo VI no Vaticano — Foto: Tiziana Fabi/AFP

Segundo a CNBB, mais do que abordar os problemas na educação, o objetivo da Campanha da Fraternidade 2022 é “refletir sobre os fundamentos do ato de educar na perspectiva católico-cristã”.

“Nessa perspectiva, a educação é compreendida não apenas com um ato escolar, com transmissão de conteúdo ou preparação técnica para o mundo do trabalho, mas de um processo que envolve uma ‘comunidade’ ampliada que inclui todos os atores (família, Igreja, Estado e sociedade)”, diz a CNBB.

A campanha atende ainda ao Pacto Educativo Global, convocado pelo Papa Francisco, onde foram apresentados os elementos para uma educação humanizada, que contribua na formação de “pessoas abertas, integradas e interligadas”.

“A educação será ineficaz e os seus esforços estéreis se não se preocupar também em difundir um novo modelo relativo ao ser humano, à vida, à sociedade e à relação com a natureza”, diz o Pacto Educativo Global.

Com G1

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