Invenção patenteada pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) usa própolis para tratar lesões da pele, incluindo queimaduras. O curativo é adesivo, semelhante aos encontrados em mercados e farmácias, e reúne propriedades bactericida, antifúngica, anti-inflamatória. A carta-patente concedida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) foi a primeira recebida neste ano pela universidade.
Os pesquisadores trabalharam na síntese de curativos adesivos sensíveis à pressão, com extrato de própolis incorporado aos produtos. Estes adesivos contendo o extrato possuem aderência intermediária aos curativos médicos comerciais testados e reúnem e as propriedades do extrato de própolis.
O adesivo sintetizado não irrita a pele e pode ser utilizado como sistema protetor em aplicações transdérmicas, além de auxiliar na cicatrização e recuperação de tecidos lesionados por fungos, bactérias e queimaduras.
Pesquisadores
A patente, no que se refere ao estágio de desenvolvimento tecnológico, está na fase embrionária. Os inventores são os pesquisadores Marcos Hiroiuqui Kunita, Adley Forti Rubira, Edvani Curti Muniz, Marcos Rogério Guilherme, Manuel Edgardo Gomez Winkler, Ernandes Taveira Tenório Neto e Stéphani Caroline Beneti.
Informações adicionais podem ser obtidas na página da patente contida no Portfólio de Tecnologias da UEM. Com esta concessão, a UEM conta com 51 patentes concedidas em sua história e aguarda, ainda, a análise de outros 81 pedidos que estão depositados junto ao INPI.