Fumaça tem substâncias que produzem radicais livres, e pode estar relacionada ao aumento no risco de catarata e glaucoma
Cada vez mais comum, o cigarro eletrônico começou a ser vendido como uma opção menos maléfica ao cigarro e até como uma ferramenta para abandonar o vício em nicotina. Porém, todas as semanas, novas evidências que o vape não é tão seguro assim são descobertas.
Pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, descobriram que a fumaça do cigarro eletrônico pode aumentar o risco de problemas oculares – usuários têm 34% mais chances de sofrer condições nos olhos do que pessoas que nunca usaram o vape.
Participaram do levantamento mais de 1 milhão de pessoas entre 18 e 50 anos. Os resultados foram publicados na revista científica American Journal of Ophthalmology.
Segundo os cientistas, a fumaça do cigarro eletrônico, que é criada pelo aquecimento de um líquido que contém várias substâncias químicas, pode produzir radicais livres que enfraquecem a superfície ocular. A substância também pode aumentar o estresse oxidativo, um fator determinante para o desenvolvimento de doenças crônicas como catarata e glaucoma.
Os pesquisadores alertam que ainda não foi feita uma relação de causa-consequência entre a fumaça e os problemas oculares, ou seja, não está comprovado que o cigarro eletrônico é o responsável pelo desenvolvimento de condições nos olhos.