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Procon orienta como economizar na compra do material escolar e nos cuidados com listas abusivas

O mês de janeiro é sinônimo de férias e diversão para as crianças, mas, para os pais e responsáveis é quando chega a temida lista de materiais escolares. E esse ano começou ainda mais difícil para quem precisa enfrentar as compras. Segundo a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (ABFIAE), o aumento nos preços dos itens pode chegar a 30%. “Para 2022, temos reajustes elevados em todas as categorias de materiais escolares, variando de 15% a 30%, em média”, afirmou o presidente executivo da ABFIAE, Sidnei Bergamaschi.

Por isso, é importante que os pais e responsáveis estejam atentos a algumas dicas que podem ser um diferencial na hora de conseguir melhores preços nos itens da lista. “Pesquisa de preço é sempre importante. Quem pesquisa, economiza. A compra em quantidade, em reunião com outros pais, pode resultar em economia. Por exemplo: negociação, pechincha”, indica Sidnei Jardim, Diretor do Procon de Campo Mourão.

O Procon irá divulgar nos próximos dias uma pesquisa de material escolar que está sendo feita nas livrarias e grandes mercados e lojas que vendem tais produtos.

Além disso, as formas de pagamento também devem ser consideradas. “O consumidor pode encontrar preços diferenciados em razão da forma de pagamento utilizado. Com cartão de crédito ser um valor, débito outro valor e com dinheiro um valor ainda menor”, explica.

O que os pais não devem comprar?

Outro ponto essencial que deve ser levado em conta ao receber a lista de materiais escolares é avaliar quais itens podem ou não serem solicitados pela instituição de ensino. “Os pais devem conferir se não estão sendo pedidos materiais de uso coletivo, como papel higiênico, papel toalha, produtos de limpeza, canetas para lousa, álcool ou outros produtos e materiais que os professores utilizem para dar aula ou que digam respeito a administração da escola”, ressalta o diretor do Procon/CM. Segundo Sidnei, esses itens são de responsabilidade da instituição e não dos alunos.

“Nas listas são pedidos materiais que nem sempre fazem sentido para os pais, como palito de sorvete, uma quantidade de cola grande, uma quantidade de papel sulfite significativa. Nesses casos, os pais devem pedir esclarecimentos para as escolas para que saibam em quais atividades pedagógicas esses materiais serão utilizados”, salienta Sidnei Jardim.

Além disso, o diretor do Procon/CM orienta que, caso haja qualquer problema, os pais procurem as instituições de ensino e, não havendo esclarecimentos ou soluções, o Procon seja acionado.

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