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Seca impacta soja no Paraná

As primeiras lavouras que começam a ser colhidas mostram apenas 8 sc/ha

O Paraná, que até a safra passada ocupava a segunda posição como produtor de soja teve perdas e foi ultrapassado pelo Rio Grande do Sul. Para o ciclo 2021/22 as expectativas eram positivas. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em seu último levantamento referente a novembro, o estado esperava colher 20.7 milhões de toneladas, um avanço de quase 5%. O próximo boletim da companhia sai no dia 11 de janeiro.

Essa projeção já foi reduzida pelo Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab), na semana passada. A produção deve chegar a 18,448 milhões de toneladas, contra 19,8 milhões de toneladas da safra anterior (2020/21), com uma baixa de 7% na oleaginosa. A produtividade média foi estimada em 3.269 quilos por hectare em 2021/22 (54,4 sacas), abaixo dos 3.543 quilos (59 sacas) registrados na safra 2020/21.

As primeiras lavouras que começam a ser colhidas mostram resultados bem abaixo. A estiagem castiga as lavouras e reduz o potencial produtivo. Em Marechal Cândido Rondon, no oeste, já são mais de dois meses sem chuva. Por isso a colheita dos primeiros talhões soma apenas 8 sacas por hectare, uma perda acima de 65%. Em função da seca algumas lavouras com ciclo de 120 dias foram encurtadas para 90 dias.

No último dia 20 o Deral estimava que 57% das lavouras de soja tinham condições boas, 30% estavam em situação média e 13% em condições ruins. 

Agrolink

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