Primeira morte por Influenza A H3N2 é confirmada no Paraná, diz Sesa
Secretaria de Estado da Saúde informou que morte é de idosa de 77 anos, com comorbidades, e ocorreu em Maringá, no norte. Surto da gripe no estado foi descartado pelo órgão.
Uma idosa, de 77 anos, morreu por Influenza A H3N2, em Maringá, no norte do Paraná, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). A informação sobre a primeira morte pela doença foi divulgada nesta segunda-feira (20).
De acordo com a Sesa, 20 casos foram confirmados, até esta segunda, de infecção do vírus. Os casos foram registrados em pelo menos 12 cidades do estado. Veja, abaixo, a lista de cidades com casos confirmados.
No Paraná, a Sesa descartou a ocorrência de surto de gripe e disse a possível razão para os registro é a “eventual baixa cobertura vacinal para a Influenza”.
O vírus causou surtos em outros estados do país, como Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia.
O estado é o oitavo estado com a menor cobertura vacinal contra a gripe, conforme dados do Ministério da Saúde. Até esta segunda, 67,4% da população paranaense recebeu a vacina contra a doença.
“As vacinas que nós temos em estoque aqui no Cemepar e nos municípios paranaenses não atingem essa cepa Darwin, H3N2, que está circulando. Vai atingir a cepa Darwin no meio do ano, quando chegar a próxima vacina contra a Influenza”, disse o secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto.
A Prefeitura de Maringá não divulgou oficialmente, até a última atualização da reportagem, sobre a morte na cidade.
Cidades com casos confirmados
A Sesa confirmou casos da doença nas seguintes cidades:
- Maringá: 1 morte
- Tapira: 1 caso
- Cornélio Procópio: 1 caso
- Campo Mourão: 1 caso
- Castro: 2 casos
- Curitiba: 1 caso
- Guarapuava: 1 caso
- Campo Largo: 2 casos
- Pinhais: 2 casos
- Paranaguá: 3 casos
- Pato Branco: 3 casos
- Toledo: 1 caso
- Resende (RJ): 1 caso com diagnóstico no Paraná
Vacinação
Por meio de nota, a secretaria ainda afirmou que monitora o cenário e ressaltou a importância da vacinação contra a gripe para os moradores.
Além disso, o médico e presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Clóvis Arns, alertou que os mesmos cuidados válidos contra o novo coronavírus se aplicam para o combate à gripe.
“Não se assustem. Por outro lado, as medidas preventivas que usamos para a Covid também são muito efetivas para a gripe. Então se já estamos pensando em diminuir as medidas preventivas, enquanto estivermos com outras pessoas não usar máscara, isso ainda dá”, alertou.
O médico também orientou que em caso de sintomas da gripe é indicado se isolar e buscar atendimento médico, uma vez que para a doença há tratamento comprovado.
Do G1/PR