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Entenda por que quatro praças de pedágio continuam cobrando tarifa no Paraná

Todas elas são gerenciadas pela Arteris, com contratos vigentes até 2033

No último fim de semana, as cancelas de pedágio foram abertas no Paraná, mas quatro praças continuam cobrando as tarifas, isso porque elas não fazem parte do Anel de Integração que teve os acordos de concessão encerrados no sábado (27). Todas elas são gerenciadas pela Arteris, com contratos vigentes até 2033.

  • Em São José dos Pinhais, no km 635,1 da BR-376, que liga Curitiba ao Litoral de Santa Catarina, a tarifa continua sendo cobrada no valor de R$ 4,10, pela Arteris Litoral Sul.
  • Em Campina Grande do Sul, no km 57 da BR-116, na ligação do Paraná com São Paulo, o valor permanece R$ 3,40, sendo administrado pela Arteris Regis Bittencourt.
  • Já em Fazenda Rio Grande, no km 134 da BR-116, e em Rio Negro, no km 204 da BR-116, a tarifa é de R$ 6,20. O trecho da Planalto Sul liga Curitiba à divisa dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Por meio de nota enviada à Banda B, a Arteris informou que “até o fim desses contratos as concessionárias Litoral Sul, Planalto Sul e Régis Bittencourt seguirão prestando atendimento de excelência aos usuários e realizando investimentos em obras, manutenção e conservação de suas rodovias, além de ações de responsabilidade social e sustentabilidade”.

Praças de pedágio com cancelas abertas

As praças de pedágio que tiveram as cancelas abertas no último fim de semana fazem parte dos seis lotes do Anel de Integração, que foram concedidos à iniciativa privada em 1997. Elas eram administradas pelas concessionárias Caminhos do Paraná, Rodonorte, Econorte, Ecovia, Viapar e Ecocataratas.

Com o fim dos contratos, até que o leilão das novas concessões ocorra, o Governo do Paraná, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) fará a manutenção das rodovias estaduais, enquanto o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) cuidará das rodovias federais. Em paralelo, uma equipe com apoio das forças de segurança e atendimento de saúde vai trabalhar para garantir o atendimento aos usuários em situações de emergência, por exemplo.

Confira onde não há cobrança de pedágio:

Caminhos do Paraná

  • Porto Amazonas (BR-277)
  • Irati (BR-277)
  • Prudentópolis (BR-277)
  • Imbituva (BR-373)
  • Lapa (BR-476)

Rodonorte

  • São Luiz do Purunã (BR-277)
  • Ortigueira (BR-376)
  • Imbaú (BR-376)
  • Tibagi (BR-376)
  • Palmeira (BR-376)
  • Carambeí (PR-151)
  • Jaguariaíva (PR-151)

Ecovia

  • São José dos Pinhais (BR-277)

Econorte

  • Jacarezinho (BR-369)
  • Jataizinho (BR-369)
  • Sertaneja (PR-323)

Viapar

  • Mandaguari (BR-376)
  • Castelo Branco (BR-376)
  • Arapongas (BR-369)
  • Floresta (PR-317)
  • Campo Mourão (BR-369)
  • Corbélia (BR-369)

Ecocataratas

  • Candói (BR-277)
  • Laranjeiras do Sul (BR-277)
  • Cascavel (BR-277)
  • Céu Azul (BR-277)
  • São Miguel do Iguaçu (BR-277)

Confira os preços propostos no novo modelo de concessão do pedágio

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou o Plano de Outorga das rodovias paranaenses, que reúne o detalhamento das obras, tarifas base e as novas praças de pedágio. O leilão para concessão das estradas deve ocorrer no segundo 2022. Até que as novas empresas assumam, os motoristas não vão pagar a tarifa.

O novo modelo de pedágio será adotado pelos próximos 30 anos. As rodovias vão a leilão, pela menor tarifa, com valores máximos que variam de 19% a 66% menores que os atuais. As propostas das empresas concorrentes devem apresentar ainda desconto sobre esses preços.

De acordo com o projeto, a nova concessão permite um degrau tarifário, que prevê um acréscimo de até 40% no valor do pedágio após a conclusão das obras de duplicação previstas no programa de concessão. Ou seja, rodovias duplicadas ficarão mais caras.

Banda B

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