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Em briga, mulher joga álcool e incendeia corpo do marido

O rapaz teve uma queimadura grave na perna e precisou ser encaminhado para atendimento médico hospitalar

Um homem, de 22 anos, ficou ferido após ser incendiado pela esposa durante uma briga neste domingo (28). A situação aconteceu no apartamento do casal, no bairro Vila Sandra, em Curitiba. O rapaz teve uma queimadura grave na perna e precisou ser encaminhado para o Hospital Evangélico.

De acordo com o relato da vítima, ele estava sentado no sofá quando a esposa jogou álcool em seu corpo, riscou um fósforo e ateou fogo. As chamas se espalharam rapidamente e o homem chegou a rolar no chão, em agonia. “Eu tentei apagar, rolei no chão, não conseguia. Aí eu tirei a roupa, a roupa que estava mais pegando fogo consegui tirar um pouco. Mas aí, depois, a hora que parou, eu tive correr para o banheiro porque realmente estava caindo a pele, estava bem feio”, contou ele.

Os vizinhos do casal ouviram a briga e acionaram a Polícia Militar. A mulher ficou no local, foi detida e levada para a Central de Flagrantes. Após assinar um termo circunstanciado, ela foi liberada. O marido que foi incendiado afirmou que não esperava essa atitude da esposa. “Jamais imaginei que uma coisa dessas poderia acontecer. Querendo ou não é um atentado contra a vida. Isso daí é uma coisa que a gente jamais esperaria de alguém que a gente gosta, alguém que está com a gente do lado. Quem ama não faz isso“.

O jovem ainda contou que a dor da queimadura foi quase insuportável.

“A única coisa que eu consigo lembrar é da dor. Que dói muito, eu gritava de dor, gritava de dor. Tanto aqui quanto na ambulância, no hospital. Para a gente se queimar é muito dolorido, agora eu fico imaginando para quem morre queimado, deve ser a pior sensação do mundo”,

disse a vítima.

Em casa depois de receber alta, o jovem contou para a equipe da RIC Record TV que pode até perdoar a esposa, mas que não pretende continuar o relacionamento.

“Perdoar a gente perdoa. Só que tem aquele porém, né, se a pessoa foi capaz disso, a gente não sabe o que mais pode ser capaz. A gente pode até perdoar, mas nunca mais vai ser a mesma coisa, nunca mais a gente confia, toda vez que olha vai lembrar do ocorrido”,

lamentou.

RIC Mais

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