Relembre alguns dos serial killers brasileiros que aterrorizaram o país
Muitos acreditam que serial killer é coisa dos cinemas ou apenas um problema americano. Porém, no Brasil, há diversos serial killers, entre eles, grandes nomes como o “Maníaco do Parque” e o “Vampiro de Niterói”.
A onda de assassinos em série pareceu avassaladora nos anos 70, 80 e 90. Contudo, há relatos recentes de assassinos em série, como é o caso do serial killer de homossexuais que vitimou três jovens este ano, no Paraná e em Santa Catarina. Relembre alguns dos serial killers brasileiros que aterrorizaram o país.
Serial killer de Goiânia – Thiago Henrique da Rocha
O homem de aparência comum e que ocupava um cargo de vigilante tirou a vida de mais de 30 pessoas, a maioria das vítimas eram mulheres. O serial killer Thiago Henrique da Rocha está preso desde outubro de 2014. Ao todo, ele soma mais de 600 anos de reclusão pelos homicídios cometidos. Os crimes foram cometidos entre 2011 e 2014.
Serial Killer de homossexuais – José Tiago Correia Soroka
José Tiago Correia Soroka ficou conhecido como “serial killer de homossexuais“. O homem é suspeito de assassinar três jovens. Um dos crimes cometidos em abril de 2021 vitimou o enfermeiro David Júnior Alves Levisio. O corpo foi encontrado amarrado com sinais de tortura, dentro do próprio apartamento.
José Tiago Correia Soroka fez vítimas no Paraná e em Santa Catarina. A maneira de matar era semelhante, em regiões próximas da capital. Também era característica comum as vítimas atuarem na área de saúde e virem de fora para estudar e trabalhar na capital paranaense. O serial killer levava pertences das vítimas, para tentar configurar crime de latrocínio (roubo com morte).
De acordo com as investigações, o suspeito marcava os encontros por aplicativos de relacionamento. Em um primeiro momento, o indivíduo trocava fotos com as vítimas e depois marcava de ir até a residência das vítimas. Ao chegar no local, insinuava um começo de relacionamento para estrangular as vítimas em seguida. Como é um caso recente, o processo criminal ainda corre na Justiça.
O Maníaco do Parque – Francisco de Assis Pereira
Em 1998 as mulheres brasileiras temiam o encontro com o “Maníaco do Parque”. Francisco de Assis Pereira matou sete mulheres e estuprou e roubou mais nove. As vítimas tinham entre 17 e 27 anos. Francisco ganhou o vulgo de “maníaco do parque”, pois todos os seus crimes foram praticados na região do Parque do Estado de São Paulo.
Francisco se passava por um caça-talentos, ele enganava mulheres prometendo carreira de modelo profissional. Ele oferecia um ensaio e levava as vítimas nas proximidades do parque. No local ele abusava sexualmente das mulheres e depois as matava. O “Maníaco do Parque” foi condenado a 280 anos de prisão. Mas, por causa da lei brasileira, que não permite que ninguém fique mais de 30 anos preso, a previsão para a liberdade do assassino é em 2028. Especialistas comportamentais dizem que ele voltará a cometer os mesmo crimes.
Confira o trecho de uma entrevista que o assassino concedeu a Record TV. “Fui vítima de um mal” justificou o serial killer.
Vampiro de Niterói – Marcelo da Costa de Andrade
Marcelo da Costa de Andrade é um serial killer que estuprou e matou 14 crianças em 1991. O assassino ficou conhecido como “Vampiro de Niterói“, pois bebia o sangue de suas vítimas. De acordo com o assassino, ele escolhia crianças pois elas “eram inocentes e iriam direto para o céu”.
Marcelo ainda falou que bebia os sangues das vítimas pois queria ser tão bonito quanto elas. As crianças foram torturadas e abusadas sexualmente. O Vampiro de Niterói foi diagnosticado como psicopata e esquizofrênico e está internado em um hospital psiquiátrico desde 2003.
No dia 14 de dezembro de 2021, é possível que o Vampiro de Niterói seja solto.
Maníaco da Torre – Roneys Fon Firmino Gomes
Roneys Fon Firmino Gomes é um serial killer que assassinou 10 mulheres em 2010. As vítimas eram garotas de programa, todas foram encontradas mortas e nuas embaixo de uma torre de energia elétrica na zona rural de Maringá.
O Maníaco da Torre foi preso em 2015 após a Polícia Civil encontrar um pedaço do para-choque do veículo dele próximo ao local do crime. Em março de 2019, ele foi condenado a 21 anos e quatro meses de prisão pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O laudo de insanidade mental de Roneys Fon Firmino Gomes considerou o criminoso como “indivíduo de alta periculosidade e portador de transtorno de personalidade antissocial”.
Do RIC Mais