Programa já tem diagnóstico preliminar sobre as famílias que tiveram mortes por Covid-19 em C. Mourão
Programa “Campo Mourão Acolhe” realizou 544 visitas nos meses de setembro e outubro
A Secretaria Municipal de Assistência Social realizou um diagnóstico prévio sobre as necessidades de 334 famílias que perderam pessoas em decorrência da Covid-19 em Campo Mourão. Através do programa “Campo Mourão Acolhe”, foram realizadas 544 visitas nos meses de setembro e outubro.
“As famílias em luto mais recente ainda não foram visitadas”, informou a secretária municipal de Assistência Social, Márcia Calderan. Das famílias visitadas, 193 tiveram mortes de homens e 141 de mulheres. “Nesse primeiro momento, levantamos os dados sobre possíveis demandas apresentadas por estas famílias, para estabelecermos as linhas de ações”, explica a secretária.
Das famílias visitadas, 125 têm crianças e adolescentes, 119 solicitaram atendimento psicológico e 21 famílias apresentaram necessidade de atendimento jurídico. A Secretaria buscou parcerias com as Universidades, Centro Universitário Integrado e Faculdade Unicampo. “Destas parcerias, já foram disponibilizados às famílias o atendimento jurídico”, informa Márcia.
Com relação ao atendimento psicológico, o Ambulatório de Saúde Mental do município está organizando um Pronto Atendimento para as famílias que sinalizaram essa necessidade. Os casos mais graves e urgentes terão atendimento imediato. Para os demais casos, os Cursos de Psicologia das Universidades parceiras realizarão projetos para ações em 2022.
Segundo a secretária, o município receberá do Estado um repasse através do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente no valor de R$ 40 mil para atender as famílias com crianças e adolescentes e que se encontram em situação de vulnerabilidade social. A assistência será com bolsas auxílio, benefícios eventuais, entre outros.
A secretária explica que as visitas foram realizadas pelas técnicas dos serviços (assistentes sociais, psicólogas e pedagogas). “É um empenho desses servidores que se dispuseram a fazer essas visitas, inclusive aos finais de semana. Teve casos em que foi necessário ir várias vezes ao endereço para encontrar a família”, complementa.