“Juntos pela mesma causa” é um dos lemas da carreata
Ruas e avenidas de Campo Mourão serão percorridas na manhã deste sábado (23/10) pela carreata Outubro Rosa/Novembro Azul, organizada pela Câmara da Mulher Empreendedora e Gestora de Negócios (Cmeg). É o segundo ano consecutivo que a entidade empresarial feminina de Campo Mourão promove a carreata, que tem por objetivo principal chamar a atenção para a necessidade e importância dos cuidados preventivos da saúde. A novidade da carreata deste ano é a inclusão do “Novembro Azul” na carreata.
A saída da carreata, marcada para às 9 horas, será das imediações da Associação dos Engenheiro Agrônomos, localizada na Asa Leste. Um caminhão de som vai liderar a caravana de veículos e os organizadores convidam os mourãoenses para participarem da carreata “contribuindo para difundir o alerta para esses importantes cuidados com a saúde das mulheres e homens, assim, ajudando a evitar sofrimento e a salvar vidas”, acentua a presidente da Cmeg/Campo Mourão, Ester de Abreu Piacentini.
Faixa com mensagens sobre os objetivos das campanhas Outubro Rosa e Novembro Azul foram preparadas e serão colocadas no caminhão de som, que também divulgará a importância dos exames preventivos. Grupos de ciclistas também deverão participar da carreata, que vai percorrer as principais vias centrais de Campo Mourão.
Na realização do evento, a Cmeg/Campo Mourão conta com o apoio da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio), do Sindicato Empresarial do Comércio (Sindicam), Paraná Supermercados, Bella Face, Pronto Análise Laboratório, Renova – Farmácia de Maniopulação, Fada Madrinha, EBI Restaurante, Piacentini Corretora de Seguros, Oficina do Jeans e Espaço Ágata (Peabiru).
Outubro Rosa
O movimento Outubro Rosa é celebrado desde os anos 90. O objetivo da campanha é compartilhar informações sobre o câncer de mama e, mais recentemente, também sobre o câncer do colo do útero, promovendo a conscientização sobre as doenças, proporcionando maior acesso aos serviços de diagnóstico e contribuindo para a redução da mortalidade.
O nome da campanha remete à cor do laço que é um símbolo internacional usado por indivíduos, empresas e organizações na luta e prevenção do câncer de mama. O diagnóstico precoce ainda é o maior aliado para o tratamento eficaz do câncer de mama. Quando identificado cedo pode ser tratado, impedindo que o tumor alcance outros órgãos.
O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim as chances de tratamento e cura.
Câncer de mama
O câncer de mama é o tipo que mais acomete mulheres em todo o mundo, tanto em países em desenvolvimento quanto em países desenvolvidos. As taxas de incidência variam entre as diferentes regiões do planeta, com as maiores taxas nos países desenvolvidos.
Para o Brasil, foram estimados 66.280 casos novos de câncer de mama em 2021, com um risco estimado de 61,61 casos a cada 100 mil mulheres.
O câncer de mama também ocupa a primeira posição em mortalidade por câncer entre as mulheres no Brasil, com taxa de mortalidade ajustada por idade, pela população mundial, para 2019, de 14,23/100 mil. As maiores taxas de incidência e de mortalidade estão nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.
Os principais sinais e sintomas suspeitos de câncer de mama são: caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas).
Fatores de risco
Não há uma causa única para o câncer de mama. Diversos fatores estão relacionados ao desenvolvimento da doença entre as mulheres, como: envelhecimento, determinantes relacionados à vida reprodutiva da mulher, histórico familiar de câncer de mama, consumo de álcool, excesso de peso, atividade física insuficiente e exposição à radiação ionizante.
Os principais fatores são: Comportamentais/Ambientais, Obesidade e sobrepeso, após a menopausa; Atividade física insuficiente (menos de 150 minutos de atividade física moderada por semana), consumo de bebida alcoólica, exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X, tomografia computadorizada, mamografia etc.), história de tratamento prévio com radioterapia no tórax.
Os especialistas apontam ainda aspectos da vida reprodutiva/hormonais: primeira menstruação (menarca) antes de 12 anos, não ter filhos, primeira gravidez após os 30 anos, parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos, uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona), ter feito terapia de reposição hormonal (estrogênio-progesterona), principalmente por mais de cinco anos.
São apontados ainda aspectos hereditários/genéticos: Histórico familiar de câncer de ovário; de câncer de mama em mulheres, principalmente antes dos 50 anos; e caso de câncer de mama em homem, alteração genética (especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2).