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Caso raro no mundo, bebê maringaense nasce em parto natural empelicado

A Amelie Gimenes de Medeiros já veio ao mundo famosa. Ela nasceu em uma maternidade de Maringá em um parto natural empelicado, que é quando a bolsa amniótica não se rompe. O bebê nascer de forma empelicada é mais comum em cesarianas, mas em partos naturais, a probabilidade é de 1 a cada 80 mil no mundo.

A mãe, Heloise Gimenes de Medeiros, relata que ficou preocupada quando começou a sentir as contrações mais fortes, mas sem sinal de a bolsa estourar. Ela, que havia decidido pelo parto natural, chegou a cogitar fazer uma cesária. O trabalho de parto durou seis horas.

Chegando no hospital, como estava tudo bem com as duas, seguiram pelo parto natural. E para a surpresa de todos da equipe médica, Amelie nasceu de forma raríssima. “A dor começou a aumentar e eu pensei: ‘a bolsa não vai estourar?’. Chegando no hospital, eu pedi para estourarem minha bolsa, para ir mais rápido, pois estava com muita dor, e a enfermeira falou que a bebê estava bem e que, se eu aguentasse, valeria a pena seguir em frente sem estourar a bolsa, que ficaria mais natural, sem intervenção. Me lembro que continuei e, quando estava para nascer, a enfermeira falou para mim que a bolsa não tinha estourado, que minha filha nasceria empelicado, que era um caso raro”, disse.

O obstetra Dr. Edson Rudey fez o parto da Amelie. Segundo ele, não há riscos nem para o bebê e nem para a mãe em casos assim. É inclusive uma proteção. Foi um momento simbólico e especial, diz o médico.

“O parto empelicado é a bolsa mesmo, que pode romper de forma natural ou, como nesse caso, não romper. O parto foi evoluindo, houve a dilatação e a bolsa não rompeu, ficou intacta. Segundo estimativas, 1 a cada 80 mil casos são assim. A raridade é por se tratar de um parto normal”, afirmou.

Amelie nasceu às 5h14 do dia 23 de outubro, com 3 quilos e 45 centímetros de muita fofura, mostrando que a vida vai ser extraordinária, assim como ela veio ao mundo.

GMC Online

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