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Policiais ignoram chamada e realizam atos sexuais em viatura

Dois policiais ignoraram chamadas para um hospital e para um roubo para realizarem atos sexuais na viatura durante o trabalho. O caso, que ocorreu na Inglaterra, envolvendo Molly Edwards e Richard Paton veio à tona após os superiores grampearem o veículo. As informações são do The Sun. 

Um painel disciplinar foi informado que, após um pedido urgente de rádio às 4h01 para assistência em um assalto, Paton disse para eles apenas ficarem nus. O casal não atendeu ao chamado.

Em outra oportunidade, o casal estava estacionado a 15 minutos de distância de um hospital, às 4h17, e quando chamados para lidar com o atendimento de duas vítimas de um grave assunto em uma boate, também não atenderam.

Em um relatório do julgamento, o presidente do painel, John Bassett, afirmou que a partir das transcrições, a atividade sexual continuou após a ligação. O painel ouviu o grampo do veículo de patrulha e afirmou que havia o som de “expressões verbais de fantasias sexuais”.

O relatório também apontou que a atividade sexual também envolvia remoção de roupas e beijos, além de exposição de seios e barulhos. 

De acordo com o The Sun, o casal pediu demissão antes do tribunal que estava marcado em agosto do mês passado. O painel também constatou quatro alegações de má conduta grave e que os policiais teriam sido demitidos se tivessem no cargo.

Acusações

Na primeira acusação, Molly e Paton foi acusados por terem praticado atividade sexual durante o serviço, na viatura e em espaço público, entre os meses de junho e setembro de 2019. Os acusados negaram.

Molly afirmou apenas que as relações só ocorreram duas vezes durante o grampo. Antes de apresentar sua renúncia, ela escreveu sobre o caso deles. 

“Nem sempre foi sexual, pois às vezes podia ser apenas de mãos dadas. Gostei do tempo que passamos juntos, mas percebi que o que estávamos fazendo era errado e disse a ele que deveríamos parar com isso”, declarou Molly.

A conclusão do painel foi de que não havia evidências para comprovar que os casos teriam ocorrido entre os três meses, mas em pelo menos três semanas.

Uma segunda acusação se deu por conta dos não atendimentos ao roubo e ao assalto. Molly se defendeu dizendo que não puderam ir ao hospital uma vez que haviam ido à boate e não queriam que houvesse contaminação de evidências.

Entretanto, o painel disse que a razão para a recusa do chamado era que não queriam interromper a relação sexual.

O casal ainda recebeu uma terceira acusação por terem enganado o chefe sobre o caso e, ainda, Paton foi ouvindo tecendo comentários racistas sobre um colega de trabalho.

A polícia disse que ambos os policiais violaram os Padrões de Comportamento Profissional em relação a conduta desacreditada, honestidade e integridade. 

As informações são do The Sun.

Com GMC Online

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