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5 erros bobos (e caros) que você comete com seus eletrodomésticos

O fato de usarmos eletrodomésticos e utensílios de cozinha diariamente não nos torna especialistas no assunto.

Não importa com que frequência se use um ou outro aparelho, continuamos cometendo erros, muitos deles bastante comuns, que não nos deixam aproveitar todo o potencial destes aparatos – e pior, em certos casos acabam sabotando a vida útil deles.

Além disso, algumas práticas também aumentam o consumo de energia que usamos para mantê-los ligados – o que além de ter impacto na conta de luz e no meio ambiente, ainda sobrecarregam os aparelhos, facilitando que problemas apareçam e reparos sejam necessários.

Conheça cinco dos equívocos mais comuns:

1. Guardar alimentos em qualquer lugar da geladeira

Quem nunca ouviu falar que não se deve colocar nada que ainda está quente na geladeira? É provavel que você nunca tenha tentado colocar uma panela recém-tirada do fogo direto no seu refrigerador – mas deve guardar pratos que ainda não tenham esfriado totalmente com uma certa frequência.

O problema é que isso faz com que a temperatura da geladeira suba e gaste mais eletricidade – para manter os alimentos refrigerados, o aparelho vai ser pressionado a usar mais energia, e essa sobrecarga pode causar problemas.

Para não errar, guardar os alimentos já resfriados e no local correto dentro da geladeira podem fazer diferença.

A zona mais fria da geladeira, a cerca 2°C, é a prateleira logo acima da gaveta de verduras e legumes. Ali devem ser guardados os alimentos mais perecíveis, como carne ou peixe fresco.

Ovos, produtos lácteos, embutidos, pães e todos os produtos cuja etiqueta diga “Depois de aberto, conserve sob refrigeração” devem ser colocados nas prateleiras do meio, que registram entre 4°C e 5°C , e de cima (8°C).

Os compartimentos ou prateleiras da porta são os menos gelados (10°C a 15°C) e devem armazenar produtos que só precisam de uma ligeira refrigeração, como bebidas, molhos (como mostarda e ketchup), manteiga ou margarina.

Essa prática faz com que a geladeira não gaste energia extra – e sobrecarregue a capacidade – para resfriar os alimentos, o que pode contribuir para que o tempo útil dela seja maior.

2. Abrir o forno para checar se a comida está pronta

Nem todos os fornos são iguais: eles têm diferentes funções e opções de temperatura. Por isso, nem sempre conseguimos prever o tempo exato para cozinhar um prato.

Por isso, há o costume de abrir a porta do eletrodoméstico para checar como anda o processo. O problema: isso faz com que a temperatura interior baixe entre 25°C e 50°C. É o contrário do que acontece com a geladeira, e tem efeitos parecidos, já que para forçar o aumento de temperatura, o forno terá que forçar o consumo de energia, pressionando seu funcionamento.

“Cada vez que se abre a porta, perde-se um mínimo de 20% da energia acumulada”, diz o IDAE (sigla em espanhol para Instituto para e Diversificação e Economia de Energia), da Espanha, em seu guia online para economia no lar.

Como consequência, o gasto de gás ou energia será maior, já que o forno ficará aceso por mais tempo.

Além disso, o órgão sugere desligar o forno antes do fim do cozimento, já que o calor residual será suficiente para acabar o processo.

3. Enxaguar pratos antes de colocá-los na máquina de lavar louça

É uma prática comum: quando os pratos estão muito sujos, muita gente os coloca debaixo da água na pia antes da máquina de lavar louça para não sobrecarregar o aparelho.

Embora seja recomendável retirar os resíduos das louças para evitar que eles fiquem presos nas tubulações, circulem pela lavagem e impeçam o bom funcionamento das lava-louças, a prática significa um gasto extra de água de, em média, 12 litros.

Para evitar isso, você pode eliminar os restos da comida com talheres ou guardanapos.

Estimativas apontam que o gasto da máquina de lavar louças responde, em média, por 8% de todo o consumo de energia no conjunto de eletrodomésticos de uma casa (246 kwh ao ano). Por isso, a pré-limpeza das louças facilita o ciclo de lavagem e não força o consumo de água ou energia extras.

A máquina de lavar louças só consome menos energia que a máquina de lavar roupas (255 kwh), a TV (263 kwh) ou a geladeira (662 kwh).

4. Colocar as colheres de ‘cabeça’ para baixo na máquina de lavar

Segundo o IDAE, lavar louças manualmente pode ser mais caro do que usar a máquina de lavar – especialmente para aqueles preferem a água morna ou quente.

Mas muita gente reclama de que os talheres não saem limpos da máquina de lavar louça e esse problema costuma ser causado por outro erro comum: não colocá-los da forma correta dentro do aparelho.

Para que fiquem limpos, é preciso que haja espaço entre os talheres – assim a água vai circular bem entre eles. Para isso, é preciso colocá-los nos cestos preparados especificamente para isso – eles podem bloquear a saída de água se dispostos em outros lugares.

As facas devem estar com a ponta para baixo (para evitar que você se machuque), mas colheres e garfos ficam na posição contrária, com as “cabeças” para cima.

Além disso, nunca é bom sobrecarregar o aparelho, como, por exemplo, colocando uma panela sobre a outra.

5. Encher a máquina de lavar roupa na ordem errada

Fabricantes e especialistas calculam que uma família encha até cinco máquinas de lavar por semana.

De tanto usá-la, é bem possível que você já saiba que convém separar a roupa branca das outras cores, para evitar manchas. Também deve saber que é importante separar tipos de tecido – já que alguns resistem a temperaturas mais altas do que outros.

Mas como encher o aparelho?

A primeira regra é: a máquina não deve estar nem entulhada, com as roupas prensadas enchendo todos os espaços, nem vazia, com muito mais água do que peças.

Para que se lave melhor, o mais indicado é colocar a roupa mais suja no fundo.

A lavadora é o terceiro electrodoméstico que consome mais energia – por isso, a quantidade de roupas colocada na máquina pode fazer a diferença: muita roupa vai sobrecarregar o aparelho e impedir o bom funcionamento, e menos roupa do que a capacidade por lavagem significa consumo excessivo de água, o que também pesa no bolso.

Da BBC Brasil

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