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Tauillo, Márcio Nunes e representantes da Saúde discutiram estratégia para enfrentar colapso

Com 223 mortos e o número de contaminados pela Covid-19 muito acima da capacidade de atendimento nos hospitais e na UPA, Campo Mourão vive um colapso no sistema de saúde que agrava-se a cada dia. Em busca de discutir estratégias para tentar enfrentar a situação, mais uma reunião foi realizada na manhã desta quarta-feira (02), entre o prefeito Tauillo Tezelli, o secretário estadual de Desenvolvimento Sustentável e Turismo, Márcio Nunes, representantes da Santa Casa, Central Hospitalar, UPA, equipe técnica da Secretaria da Saúde e o presidente da Câmara, Jadir Pepita.

“Essa reunião foi solicitada pelo secretário Márcio Nunes que está percorrendo as regiões para tentarmos ampliar a capacidade de atendimento pelo menos em 30%. Mas esbarramos na falta de medicamentos e de profissionais que aceitem atender esses pacientes. Quando começamos a falar de UTI passava pela UPA 3 ou 4 pessoas. Hoje temos 37 precisando de internação e não temos para onde encaminhar”, observou o prefeito Tauillo.

Ele reitera que os casos positivos da doença estão se agravando muito mais rápido que no ano passado. “As estimativas dos especialistas é que as coisas vão se agravar ainda mais nos próximos dias. É uma situação muito difícil de enfrentar”, acrescenta. O prefeito reforça a necessidade da colaboração das pessoas para evitar a contaminação. “É duro ter que tomar certas medidas, mas qual a solução?”, questiona.

O secretário Márcio Nunes explicou que também esteve na região de Umuarama analisando a possibilidade de ampliar leitos. “Infelizmente a taxa de letalidade das pessoas que estão sendo intubadas tem crescido assustadoramente com essas novas cepas da doença. A pandemia está sendo muito mais rápida que a capacidade de fabricação de medicamentos, contratação de mão-de-obra e de equipar as estruturas. Como representantes da população nosso papel é tentar encontrar soluções para tentar amenizar essa situação tão caótica”, frisou o secretário.

O prefeito explicou que a estrutura só para atender pacientes Covid corresponde a um novo hospital montado. “Em março do ano passado a Santa Casa não tinha nenhum leito Covid. Hoje temos 70. Na Central Hospital também foram montados leitos para Covid e a UPA hoje se tornou uma espécie de hospital só para esses pacientes. Quando alguém pergunta onde está o dinheiro, está aí. E já estamos no vermelho”, completou o prefeito.

Da Assessoria/PMCM

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