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Vídeo mostra homem sendo espancado antes de morrer. Polícia divulgou foto dos suspeitos

O rapaz que trabalhava como pedreiro para custear a faculdade de psicologia foi morto por vários rapazes no bairro Uberaba; a polícia pede ajuda para identificar os suspeitos

Quatro meses depois do crime que tirou a vida de Jhonatan Ribeiro, de 39 anos, a Polícia Civil trabalha com imagens de câmeras de segurança que poderão ajudar na investigação. Um dos vídeos registrou o momento em que o pedreiro e estudante de psicologia foi violentamente espancado no bairro Uberaba, em Curitiba. (Veja abaixo)

A mãe do jovem, que prefere não se identificar, conta que o filho estava no último ano da universidade e havia conseguido uma bolsa de estudos em Portugal. Ele trabalhava durante o dia todo para pagar a faculdade que cursava no período da noite e estava se preparando para ir embora quando foi assassinado.

“Eu achava que ia morrer de saudade [com a ida do filho para o exterior], mal eu sabia que iria morrer de saudades para sempre. Esses dias eu fui mexer nos papéis dele, vi as coisas de escola, de faculdade, eu não tive coragem de mexer mais, comecei a chorar”,
conta a mãe.

O estudante foi brutalmente agredido na madrugada de 14 de dezembro de 2020. Naquele dia, Jhonatan foi até um posto de combustíveis onde costumava se encontrar com amigos. Conforme testemunhas, eles compraram algumas cervejas e acabaram se desentendendo com um outro grupo de jovens que estava no local.

As imagens que mostram ele sendo espancado por várias pessoas foram gravadas a cerca de 50 metros do posto. Alguns suspeitos foram gravados enquanto ainda estavam no estabelecimento, entre eles, dois homens e uma jovem. De acordo com a Polícia Civil, um rapaz já foi identificado e ouvido, mas a garota e um dos homens ainda precisam ter suas identidades descobertas.

A polícia trabalha para identificar os suspeitos de participação do espancamento do pedreiro. (Foto: Reprodução/RIC Record TV)

No vídeo do espancamento, tanto a mulher como o rapaz aparecem novamente: enquanto ela discute com um dos suspeitos, outros três desferem chutes e socos contra a vítima. Na sequência, já desacordado, o pedreiro é arrastado e tem o celular e a carteira roubados.

De acordo com o delegado Tito Barichello, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), os suspeitos são jovens de classe média. “São pessoas da elite, pessoas de alto poder aquisitivo, pessoas que não têm um valor correto sobre a vida. Por quê? Porque mataram, porque torturaram e bateram em uma pessoa que estava caída no chão. A motivação é fútil e desproporcional, ou seja, discutiram no posto de combustível e acabaram literalmente trucidando uma vítima”.

“Nós ouvimos várias testemunhas que não identificaram os autores, mas disseram que a briga foi por motivo fútil, desarrazoado: discutiram na loja de conveniência por alguma situação de pequena importância. Para você ver como a vida perde o seu valor”,
completa Barichello.

Jhonatan foi socorrido por um amigo que estava no posto de combustíveis e levado até um hospital da capital, mas algumas horas depois, ele não resistiu aos ferimentos e morreu.

Jhonatan Ribeiro (Foto: Reprodução).

“Todo dia eu choro, eu não me conformo, às vezes, estou falando dele e choro. Hoje mesmo, pedi muita força para Deus, para vir aqui. Por que Deus não levou eu ao invés do meu filho cheio de vida?”, desaba a mulher.

Denuncie

Qualquer informação que ajude na identificação dos suspeitos pode ser repassada, de forma anônima, pelo telefone 0800-6431121.

Assista à reportagem da RIC Record TV: 

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