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Rede de farmácias desmente mensagem sobre venda particular de vacinas contra Covid-19

A Droga Raia afirmou que apoia a vacinação contra a doença de forma “inteiramente gratuita”

Uma mensagem falsa envolvendo a rede de farmácias Droga Raia e o agendamento de vacinação particular contra Covid-19 está se espalhando pelo WhatsApp. Após a informação circular por várias cidades brasileiras, a rede emitiu um comunicado nas redes sociais sobre o assunto.

Na mensagem, as vagas para receber doses das vacinas seriam limitadas a 20 por dia, e se pede que um horário seja agendado. “Agilidade e comodidade”, diz o texto.

Além de incluir os valores de cada imunizante, a mensagem traz o contato de um suposto gerente da Droga Raia. A rede nega que o conteúdo da mensagem seja verdadeiro.

“Queremos reforçar que as vacinas contra a Covid-19 aplicadas em nossas lojas, em parceria com as prefeituras, são gratuitas. Não fazemos a venda, apenas oferecemos suporte e disponibilizamos nossas lojas como postos volantes de vacinação. Qualquer informação diferente disto é falsa!”, afirmou a Droga Raia em publicação nas redes sociais.

Atualmente, a Droga Raia tem parceria com duas prefeituras para disponibilizar pontos de vacinação gratuita contra o novo coronavírus, em São Paulo (SP) e Porto Alegre (RS).

“Estamos apoiando a vacinação contra Covid-19 de forma inteiramente gratuita, não existe nenhuma forma de cobrança desse serviço”, divulgou ainda a rede (veja abaixo).

Coronavac

O Brasil tem permissão para aplicar a Coronavac desde a segunda quinzena de janeiro deste ano, quando a Anvisa aprovou o uso emergencial do imunizante. Desde então, o Instituto Butantan já disponibilizou 32,8 milhões de doses ao Plano Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde.

Somente neste mês de março, o Butantan entregou 19,3 milhões de doses. O último lote a ser liberado ao PNI ocorreu nesta segunda-feira (29), com 5 milhões de doses.

A vacina Coronavac apresentou eficácia global de 50,4%. Em janeiro, o Butantan divulgou que o imunizante possui eficácia de 77,96% para evitar casos leves, e de 100% para prevenir casos graves.

Pfizer

Apesar de o Brasil já ter recusado milhões de doses da Pfizer/BioNTech, o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, parece estar preocupado com a situação da pandemia no Brasil. O titular do Ministério da Saúde chegou a participar de uma reunião com a presidente da Pfizer Brasil nesta segunda-feira (29) e pediu 50 milhões de doses “o quanto antes”.

“Precisamos ampliar a nossa capacidade vacinal agora. Convido vocês para fazermos esforços conjuntos para garantir essas vacinas o quanto antes”, disse o ministro.

O governo federal tem um contrato com a farmacêutica que prevê a entrega de 100 milhões de doses neste ano, sendo 13,5 milhões para o segundo trimestre e outras 86,5 milhões no trimestre seguinte.

A pasta divulgou que Díez confirmou a previsão da chegada do primeiro lote entre abril e maio, de forma escalonada semanalmente.

A Pfizer foi o primeiro imunizante a receber registro definitivo da Anvisa no Brasil. A aprovação ocorreu no dia 23 de fevereiro deste ano.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) confirmou que as vacinas da Pfizer/BioNTech e da Moderna têm eficácia de 90% na ‘vida real’.

Janssen

Há poucas horas, nesta quarta-feira (31), a Anvisa aprovou o uso emergencial da vacina desenvolvida pela Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson. O pedido de análise foi feito no dia 24 deste mês, há sete dias.

O governo federal assinou contrato com a Janssen para adquirir 38 milhões de doses da vacina no dia 19 de março. A previsão é que 16,9 milhões de doses sejam entregues até fim de julho, e o restante, até novembro.

A Janssen é aplicada apenas em uma dose. A agência reguladora brasileira analisou dados que mostram que a vacina da empresa teve eficácia global de 66%, chegando a 85,4% na prevenção de casos graves.

Da Banda B

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