Esta segunda-feira, 26 de abril, vai ser marcada pelo surgimento da primeira superlua “rosada” de 2021. O fenômeno poderá ser observado a olho nu, inclusive no céu de Maringá e de cidades da região.
De acordo com o professor e astrônomo amador Maico Zorzan, a superlua ocorre quando uma lua cheia atinge o perigeu, o ponto mais próximo da órbita dela em relação à Terra. Assim, a lua cheia parece ainda maior no céu.
O termo “rosada” começou a ser utilizado para designar a superlua mais brilhante do ano. No entanto, conforme ressalta o especialista, a lua não vai mudar de cor. “Quanto a essa variação de cores, lua azul, rosa, sangrenta, são apenas nomes. Inclusive, isso é muito questionado entre o pessoal da Astronomia, que não gosta desses termos. A Lua em si não muda de cor”, esclarece.
Apesar de não ter uma mudança na coloração, o fenômeno por si só impressiona. Em um dia de céu limpo, sem muitas nuvens, a superlua poderá ser observada por qualquer pessoa, a olho nu, e de qualquer lugar.
Conforme alguns especialistas, essa lua poderá ser 14% maior do que uma lua normal e 30% mais brilhante. A expectativa é que a superlua ocorra entre a noite desta segunda-feira e a madrugada de terça-feira, 27.
Se além de observar a superlua a sua ideia for registrar o fenômeno, aqui vão algumas dicas.
Para Maico Zorzan, é preciso pensar primeiro no equipamento, já que fotografar a lua exige uma câmera com um bom zoom. Além disso, apoiar o material em um tripé, ou até mesmo em algum objeto mais estável, pode ajudá-lo na hora de fazer a fotografia.
Antes de clicar, certifique-se de que a velocidade de captura da imagem esteja alta e, com a foto feita, finalize os ajustes necessários em algum aplicativo específico ou software para garantir a imagem perfeita.
Segundo Zorzan, não existem grandes diferenças do ponto de vista da observação entre a lua cheia e a superlua. A grande luminosidade, nos dois casos, atrapalha a visualização dos detalhes.
Do GMC Online
