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Jovens presos desacatam delegado dentro de unidade: “você parece um analfabeto”; ASSISTA

Quando o delegado de plantão, Rodrigo Souza, foi até o encontro dos jovens, eles passaram a xingá-lo e exigir a presença do delegado, sem levarem em consideração que poderiam estar falando com o profissional

Três jovens, de 21, 22 e 30 anos, irmãos, detidos após desacatarem guardas municipais enquanto estavam consumindo bebidas alcoólicas durante o horário do toque de recolher, desacataram também o delegado da Central de Flagrantes. A ação, extremamente desrespeitosa, foi registrada pelo profissional em um vídeo.

Os jovens foram abordados pelos guardas municipais nas proximidades do Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, e alertados sobre o horário do toque de recolher, que proíbe o consumo de bebidas alcoólicas pelas vias da capital paranaense a partir das 20h. Em vez de irem para casa, os irmãos apenas atravessaram a rua e continuaram bebendo na região. Com isso, os guardas foram novamente ao encontro dos jovens, que desacataram a equipe e foram presos.

Na unidade policial, a Central de Flagrantes, o desrespeito continuou. Quando o delegado de plantão, Rodrigo Souza, foi até o encontro dos jovens, eles passaram a xingá-lo e exigir a presença do delegado, sem levarem em consideração que poderiam estar falando com o profissional. Diante do ato, Rodrigo começou a filmar a situação.

No vídeo, os jovens afirmam que precisam ser atendidos com agilidade pela “delegada”, pois são “estudantes”: “Tem que agilizar a delegada. Ele é advogado, eu estou terminando o curso de Direito, meu irmão faz veterinária, nós somos o que? Somos três estudantes”, disse um dos jovens.

Um dos jovens ainda xinga explicitamente o delegado e o chama de “analfabeto”.

“Você já leu um livro na sua vida? Você parece um analfabeto, você não sabe conversar, cara”.
Disse um dos jovens.

Veja o vídeo:

O delegado, Rodrigo, explicou que se surpreendeu com a atitude dos jovens:

“Independente, se eu sou delegado ou não, ele tinha que respeitar, porque eu podia ser delegado, investigador, escrivão, ele estaria ali ofendendo da mesma forma, foi isso que eu falei para ele. Ele até questionou porque eu não me apresentei como delegado, só que eu expliquei para ele que eu não precisava pois eu estava dentro do meu local de trabalho, você presume que a pessoa que está ali é policial”.
Relatou o delegado.

Rodrigo Souza é delegado de polícia há 10 anos e professor do curso de Direito.

Do RIC Mais

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