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Superlotada, UPA de C. Mourão enfrenta momento mais crítico desde o início da pandemia

A procura por atendimento na UPA, estruturada para atender pacientes com sintomas respiratórios, tem aumentado a cada dia. “Desde o início da pandemia esta semana estamos passando pelo momento mais crítico”, disse a enfermeira responsável, Simone Pelegrini.

Segundo ela, na noite de terça-feira (02) quatro pessoas que aguardavam internamento conseguiram vagas no hospital, mas na manhã desta quarta-feira (03), ainda há sete pacientes que necessitam internamento, dois deles em estado grave, aguardando leito de UTI. “Eles estão sendo medicados aqui mesmo porque não tem condições de irem pra casa e não tem vaga no hospital. O tempo todo, não para de chegar pessoas para consultar”, afirma a enfermeira.

Com o aumento da demanda, o tempo de espera também tem aumentado muito. “O atendimento de Covid exige mais tempo, tem que fazer notificação ao Ministério da Saúde, exames. É uma situação muito complicada”, acrescenta.

A Santa Casa comunicou que na terça-feira (02), três mulheres moradoras de Campo Mourão morreram vítimas da doença e com isso o município chegou a 98 mortes. Duas delas tinham 83 anos e a outra 81 e estavam hospitalizadas na UTI-Covid. Só na terça-feira foram confirmados mais 90 casos.

A quantidade de pessoas contaminadas é muito grande, situação que preocupa demais porque a UPA tem limitação de atendimento, mesmo com as contratações que fizemos”, comentou o secretário Sérgio Henrique dos Santos. O município solicitou ao Ministério da Saúde mais respiradores para improvisar o serviço de intubação na UPA.

O secretário reforça sobre a necessidade da população seguir as medidas recomendadas pelas autoridades de Saúde, com uso de máscaras, distanciamento e higienização. “A fiscalização está trabalhando diuturnamente, com apoio da Polícia Militar e quem insistir em não colaborar será penalizado”, conclui.

Da Assessoria/PMCM

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