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Projeção mostra que rede de leitos do Paraná pode entrar em colapso na próxima semana

Nesta quinta-feira (11), a ocupação dos leitos de UTI chegou a 95% no Paraná

Projeção elaborada pelo Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social) aponta que a rede de leitos do estado pode colapsar a partir da próxima semana. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (11), em reunião remota da Frente Parlamentar do Coronavírus na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).

Reprodução

Segundo o diretor do centro de estatística do Ipardes, Daniel Nojima, a projeção do órgão é que a taxa de ocupação de UTIs fique em 96,7% nos próximos dias. Caso as piores projeções se concretizem, o número pode chegar a 102,7% no próximo dia 16 de março. “O acompanhamento que a gente faz é justamente para alertar o que está acontecendo”, disse na Assembleia.

Nesta quinta-feira (11), a ocupação dos leitos de UTI chegou a 95% no Paraná. A situação mais delicada no momento acontece na região de Londrina, com 97%. No estado, 1.184 pacientes aguardam por vaga em leitos de enfermaria ou UTI.

A preocupação com o colapso ocorre pelo fato de a rede estar no limite, com o rápido avanço da doença. Como termo de comparação, a projeção otimista aponta ocupação de 90% nos leitos no dia 16.

Momento delicado

Em entrevista à Banda B, Nojima lembrou da mudança de patamar da pandemia entre o ano passado e 2021, demonstrando a preocupação sobre o sistema de saúde. “Infelizmente, elas [projeções] apontam um número de casos bastante elevado, o que coloca uma pressão já a frente sobre o sistema de saúde do estado”, comentou.

Questionado pela reportagem sobre a possibilidade de colapso, Nojima lembrou que atribuição de falar sobre o sistema é da Secretaria de Estado de Saúde, mas que está bem claro que o sistema de saúde está no limite. “O governo está fazendo todo o esforço para colocar mais UTIs, mas o sistema todo vai continuar com essa pressão nas próximas semanas”, concluiu.

Desde o início da pandemia, o Ipardes participa de encontros com as secretarias de Saúde e Planejamento, fornecendo dados para ações do governo.

Da Banda B

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