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Professor é acusado de estuprar quatro alunas dentro de escola em SC

Segundo a investigação feita pelo Ministério Público, vítimas tinham entre 10 e 12 anos de idade

O professor de uma escola municipal em Itapoá, a 253 km de Florianópolis, foi acusado formalmente pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) na terça-feira (30) por estuprar quatro alunas menores de idade. As vítimas tinham de 10 a 12 anos na época dos crimes, entre os anos de 2018 e 2019. De acordo com o MP, o homem foi preso preventivamente no dia 11 de março.

A denúncia do caso foi apresentada no dia 22 e recebida pela Justiça no dia 24 de março. De acordo com a ação ajuizada pela Promotoria de Justiça de Itapoá, o professor se aproveitou da autoridade que tinha por conta de sua ocupação para praticar diversas atos libidinosos contra as vítimas.

A ação ainda não foi julgada. Em nota, o MP afirma que não pode repassar mais informações sobre o caso por conta do sigilo do processo, conforme determinado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.

Em entrevista ao portal Ndmais, o pai de uma das vítimas contou que ela foi estuprada mais de uma vez pelo professor quando tinha 12 anos. Ele relata ainda que o comportamento da menina mudou após o episódio: “ela andava mais nervosa. Mudou da água para o vinho. O professor tinha alguns projetos como pretexto, e, por isso, ficava com os alunos até mais tarde. A partir daí, minha filha começou a ser estuprada. Tenho laudos do IML comprovando o estupro”.

Foram os próprio responsáveis pelas alunas que fizeram denúncias na escola, Secretaria Municipal de Educação, à Polícia Civil e ao Ministério Público. As famílias reclamam da demora para que providências fossem tomadas. Em nota, a Prefeitura de Itapoá informou que “adotou as medidas cabíveis e abriu um Processo de Sindicância Investigatória para averiguar os fatos”.

“Em 2019, quando a Secretaria de Educação tomou conhecimento das acusações contra o professor, imediatamente adotou as medidas cabíveis e abriu um Processo de Sindicância Investigatória para averiguar os fatos. Durante o processo, foram ouvidas todas as testemunhas arroladas. Mesmo sem qualquer indício contra o profissional, diante da gravidade da acusação, a Comissão do Processo de Sindicância Investigatória decidiu que o caso não fosse arquivado, remetendo-o a Procuradoria-geral do Município que, por sua vez, encaminhou o processo ao Ministério Público para que este desse prosseguimento à investigação. A Prefeitura de Itapoá reitera que tomou todas as medidas que lhe cabiam e, esgotada a sua possibilidade de atuação no caso, entregou o processo às autoridades competentes para que as investigações fossem prosseguidas”, diz o comunicado.

Da Agência O Globo

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