O vereador Adaílson Carlos Ignácio da Costa, o “Dadá” (Podemos) e seu assessor, José Santos Bárbara, teriam desviado pelo menos R$ 56 mil.
O Ministério Público do Paraná, por meio da 4ª Promotoria de Justiça de Cianorte, no Noroeste do estado, ajuizou ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra o vereador Adaílson Carlos Ignácio da Costa, o “Dadá” (Podemos) e seu assessor, José Santos Bárbara. Ambos são suspeitos da prática da chamada “rachadinha” na Câmara de Vereadores de Cianorte.
Conforme as investigações, que contaram com o acompanhamento dos réus durante vários meses, o vereador “se apropriava, de fato, de parte das remunerações percebidas pelo servidor comissionado, por ele indicado, enriquecendo-se ilicitamente às custas do patrimônio público municipal”.
Para a Promotoria de Justiça, o vereador enriqueceu “ilicitamente às expensas do erário do Município de Cianorte, uma vez que, utilizando-se de coação política exercida em face do servidor comissionado do Poder Legislativo, apropriou-se de parte da remuneração percebida pelo citado servidor, em contrapartida à nomeação e manutenção dele em cargo comissionado”.
O MPPR requer na ação que seja determinada a indisponibilidade dos réus no montante de R$ 56 mil. Na análise do mérito, pede a condenação dos réus às sanções da Lei de Improbidade, como ressarcimento dos danos ao erário, pagamento de multa, perda da função pública e suspensão dos direitos políticos.
Em decorrência de decisão judicial anterior em processo criminal pelos mesmos fatos, o vereador “Dadá” está atualmente afastado do cargo. Ele e o assessor chegaram a ser presos em flagrante por conta das investigações. Mas “Dadá” pagou fiança de R$ 10 mil e saiu da cadeia em dezembro. O assessor também foi solto.
Do RIC Mais