A rede de Enfrentamento à Violência Familiar contra Mulher e o CREAS de Campo Mourão alertam que durante a quarentena motivada pela pandemia de Coronavírus tem aumentado o número de casos de violência contra a mulher. Por isso, uma campanha incentivada pelo governo federal foi lançada para solicitar auxílio da comunidade na divulgação da campanha ”Por uma quarentena sem violência”.
“A violência doméstica também tem se tornado uma epidemia, conforme podemos verificar pelos números divulgados por vários institutos”, observa a secretária municipal de Assistência Social, Márcia Calderan de Morais. Por ocasião do Dia Internacional da Mulher, o governo federal lançou uma campanha, em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para combater à violência contra a mulher em todo o país.
Entre as mensagens da campanha, estão: “o amor não causa dor, não causa medo, não deixa trauma ou dívidas”. O objetivo é chamar a atenção para as diversas violências físicas, psicológicas e patrimoniais sofridas por mulheres. Segundo o ministério, a ação publicitária traz peças e vídeo que serão encaminhadas para órgãos e instituições ligadas ao Poder Judiciário, como cartórios e tribunais de Justiça.
Dados da Secretaria de Segurança Pública (SESP-PR) demonstram que, no Paraná, a cada 1 hora, 15 mulheres denunciam terem sofrido algum tipo de violência no período de isolamento social. O país registrou 105.821 denúncias no ano passado. De acordo com o governo federal, houve aumento também nas ocorrências registradas por delegacias virtuais.
“Infelizmente tivemos de deixar dentro de casa agressor e vítima. Como é que a mulher ia ligar na frente do agressor?”, observou a ministra da Mulher, Damares Silva. Por isso, o governo ampliou os canais de atendimento. Além das plataformas do Ligue 180 e do Disque 100, que já existiam, o ministério oferece contatos por WhatsApp (61) 99656-5008 e por um aplicativo próprio chamado “Direitos Humanos Brasil”.
Da Assessoria/PMCM