Assassino confesso alega que Cleia que estaria perturbando o sossego com som alto e músicas pornográficas
Foi o sexto assassinato do ano em Campo Mourão. Crime ocorreu na noite de sábado, dia 20, no Conjunto Fortunato Perdoncini
A culpa é da vítima!
Assim afirmou o assassino confesso de Rosicleia Marafigo de Lourena (foto) em depoimento prestado nesta segunda-feira (22) na Delegacia de Polícia Civil de Campo Mourão.
Segundo o acusado, um homem de 35 anos, que não teve o nome divulgado, ele teria dado um tiro na cabeça de sua vizinha, Cleia, como a vítima era mais conhecida, após ele reclamar com ela de som alto e de música com palavras de baixo calão no sábado à noite.
Portanto, a declaração dele, que se apresentou na 16ª SDP acompanhado de um advogado, contraria as primeiras informações da Polícia Militar e de testemunhas de que Cleia teria sido morta após reclamar de som alto na casa do agora réu confesso.
O acusado entregou a arma utilizada no crime, um revólver calibre .38, e confirmou que tinha uma rixa antiga com sua vizinha.
Como ele se apresentou após o período de flagrante, ele foi liberado após prestar o depoimento e responderá pelo crime me liberdade.