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Vamos parar praticamente toda a economia para salvar vidas, diz prefeito de Porto Alegre (RS)

A partir deste sábado (27) até o dia 7 de março apenas serviços essenciais vão ficar abertos no Rio Grande do Sul

O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB-RS), afirmou, em entrevista à CNN, que o Rio Grande do Sul vai parar “praticamente toda a economia” para salvar vidas. A medida se deve ao aumento do número de novos casos e internações pelo novo coronavírus.

“Desde o dia 1º de janeiro estamos trabalhando para salvar vidas. Primeiro, fazendo com que a vacina que chega seja aplicada o mais rápido possível. Nós já vacinamos aqui, só a primeira dose, mais de 100 mil pessoas, de uma população de 1,5 milhão”, contou.

“Estamos trabalhando para ampliar leitos. Na nossa gestão, já conseguimos abrir dois hospitais que até então não estavam conveniados com a prefeitura. Estamos numa fase aqui de [abertura] um terceiro hospital. [Mas] isso é finito porque não bastam leitos, oxigênio, tem que ter médicos, enfermeiros. Por isso, por mais esforços dos gestores de ampliar [os leitos], o que temos que fazer é combater as aglomerações e fazer com que as pessoas tenham consciência de que [a pandemia] ainda é muito grave”.

A partir deste sábado (27) até o dia 7 de março apenas serviços essenciais vão ficar abertos. “O governo [estadual] adotou um sistema de bandeiras. Passamos para a preta [a mais rígida]. Então, o que estará aberto são os supermercados e as farmácias.”

Situação do RS

De acordo com dados da Agência CNN, a média de ocupação dos leitos de UTI na rede pública do Rio Grande do Sul é de 89,2%. Na rede privada o índice é 99,2%, indicando esgotamento das vagas.

Em seu site, o governo gaúcho afirmou que a adoção da bandeira preta “não é o mesmo que decretar lockdown, medida mais extrema que foi adotada em alguns estados e em outros países, mas impõe medidas mais rígidas para conter a circulação do vírus”.

Do CNN Brasil

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