O ex-governador Beto Richa foi inocentado da acusação de aplicação irregular de R$ 100 mil para reformar unidades de saúde de Curitiba. Na época, ele era prefeito da capital do Paraná.
A denúncia chegou ao STJ em 2009. Em 2018, quando Richa perdeu o foro privilegiado, o processo voltou a primeira instância.
O juiz da 23ᵃ Vara Federal de Curitiba, Nivaldo Brunoni, absolveu o ex-governador por falta de provas.
A acusação do MPF era de desvio de finalidade na aplicação verba federal para reformar unidades de saúde entre 2006 e 2008.
“Não há prova alguma de que o réu tenha pessoalmente empregado as verbas recebidas do convênio em desacordo aos fins a que se destinavam, nem tampouco que tenha determinado a funcionário subalterno que assim procedesse, cediço que a execução ficava a cargo das Secretarias”, afirmou o juiz na sentença.