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Você acha que mora em um apartamento pequeno? Conheça 7 das menores casas do mundo

30 m², 20 m², 17 m²? A indústria da construção civil está repleta de exemplos de como é possível viver em metragens reduzidas, tendo a arquitetura como sua grande aliada para que isso ocorra de maneira confortável e funcional.

Mas não são apenas nos edifícios que o viver em menos m² e, consequentemente, com menos ganha destaque. Casas ao redor do mundo mostram que o mínimo pode, sim, significar o máximo quando o assunto é garantir abrigo com boas doses de arquitetura bem feita. Confira sete delas, que variam de 15 m² a incríveis 5 m²!

Casa Parasita

| Andrés Villota/Reprodução

Construída no terraço de um edifício em Quito, Equador, a Casa Parasita tem 12 m² com design minimalista, mas capaz de responder às necessidades de moradia de um jovem ou até mesmo um casal. O programa assinado pelo El Sindicato Arquitectura contempla cozinha, banheiro, cama, espaço de armazenamento e de estar (comer, trabalhar, socializar) distribuídos a partir de um retângulo central.

| Andrés Villota/Reprodução

A fachada tem a forma de “A” com uma generosa abertura em vidro nas faces norte e sul. A primeira, incolor, permite a entrada da luz natural enquanto a segunda, em vidro fosco, complementa a luminosidade e garante privacidade em relação às construções vizinhas.

| Andrés Villota/Reprodução

O acabamento interno é feito com painéis de OSB, do piso ao teto. A estrutura é feita em madeira revestida por painéis metálicos. Uma camada de 12 cm, preenchida com fibra de coco, faz o isolamento térmico e acústico da construção.

Casa de verão

| Jules Couartou/Reprodução

Localizada na região de Contentin, na costa oeste da França, que recebeu a chegada dos vikings no século 9, a Casa de Verão da Costa Viking foi construída em concreto nos anos 1950 para servir de cabana de pescadores.

| Jules Couartou/Reprodução

O restauro dos seus 12 m² ficou a cargo do Freaks Architecture, que não pôde alterar sua forma e dimensões, devido à legislação francesa, mas realizou alterações no telhado e também no isolamento exterior, em metal galvanizado.

| Jules Couartou/Reprodução

Duas janelas de correr permitem a abertura da casa para o horizonte, visto também do terraço que amplia o espaço de estar do imóvel. Internamente, o quarto está apoiado sobre a estrutura do banheiro. A área social, por sua vez, é aberta e conta com uma mesa para até oito pessoas.

Unidade do Estudante

| Bertil Hertzberg/Reprodução

Em 10 m² os arquitetos suecos do Tengbom projetaram uma unidade estudantil que é acessível, inteligente e amiga do meio ambiente.

| Bertil Hertzberg/Reprodução

A minicasa foi erguida em madeira laminada cruzada, o que reduz o custo em 50% e também a pegada de carbono da moradia, uma vez que se trata de um material renovável e com produção local.

| Bertil Hertzberg/Reprodução

A planta, por sua vez, foi inspirada no estilo loft e traz quarto, cozinha e banheiro, além de um pequeno jardim.

Refúgio para o espírito

| Allergutendinge/Reprodução

Construído em madeira, o Refúgio para o Espírito foi pensado para ser facilmente desmontado e transportado.

| Allergutendinge/Reprodução

O projeto, de 8 m², é assinado pelos arquitetos do Allergutendinge e conta com três níves: um estar com cozinha, um dormitório e uma área de trabalho. Esta, por sua vez, se abre (parede frontal e teto), formando um pequeno terraço destinado à meditação e contemplação da natureza.

| Allergutendinge/Reprodução

Diogene

Vitra Campus Renzo Piano Pavillion

Reconhecida pelas suas peças de design, a Vitra também está no universo da construção civil com um campus que traz edifícios assinados por nomes estelares como Tadao Ando e Zaha Hadid, para citar alguns. Um dos mais recentes, que chegou para compor a constelação, é o igualmente celebrado Renzo Piano, que projetou o Diogene: um espaço de estar mínimo e independente.

Com apenas 7,5 m², a construção é divulgada pela Vitra como seu “menor edifício, mas seu maior produto”. Em forma de casinha, similar àquelas desenhadas pelas crianças, ela conta com sistema de captação de água e produção de energia, para que seja completamente independente.

| Julien Lanoo/Vitra/Reprodução

O exterior é revestido em alumínio, com telhado em madeira. Já no interior, encontra-se uma sofá-cama e uma mesa dobrável, um chuveiro, banheiro e cozinha.

Kudhva

Photography by Roy Riley Kudhva Cornwall

O nome Kudhva, que significa esconderijo no cornish, idioma dos povos célticos que ocuparam a região da Cornualha, península da Inglaterra, não poderia ser mais apropriado para o conjunto de quatro cabanas ali construído.

Photography by Roy Riley Kudhva Cornwall

Erguidas à altura das árvores por pilares de madeira, elas são feitas com painéis estruturais de pinho, com cobertura em EDPM e aço galvanizado nas conexões estruturais, com projeto do New British Design.

| Roy Riley/Reprodução

Em seus 5 m² estão dispostas uma pequena copa, área de estar e cama, todas com vista para a exuberante natureza local.

Casa Keret

| Centrala/Reprodução

Tida como uma das casas mais estreitas do mundo já construídas, a Casa Keret é aquele tipo de construção que não passa desapercebida. Localizada em Varsóvia, na Polônia, ela está encravada entre dois edifícios e conta com apenas 90 cm de largura em uma das extremidades e 1,5 m na outra. Tal fato faz com que não tenha janelas e seu acesso seja feito por uma única escada.

Para minimizar a sensação de claustrofobia do morador, o arquiteto Jakub Szczesny, do estúdio Centrala, projetou-a com uma superfície semitransparente de policarbonato, possibilitando a entrada de luz natural.

| Polish Modern Art Foundation/Bartek Warzecha/Reprodução

Mais do que uma simples moradia, a casa é uma instalação artística. Segundo o arquiteto, ela representa uma crítica ao déficit habitacional na Polônia, sugerindo que mais espaços residuais devam ser utilizados, assim como uma referência aos trágicos eventos da Segunda Guerra que destruíram a cidade e levaram à construção de seus edifícios modernos.

Do Haus/Gazeta do Povo (*Com informações do Archdaily Brasil)

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