Antes de 20 de dezembro, não havia nenhum caso de Covid-19 entre as freiras que moravam no convento Casa Mãe das Irmãs Dominicanas em Adrian, no estado americano do Michigan.
Agora, nove delas morreram com a doença após um surto infectar ao menos 48 das 217 residentes. No momento, há treze casos do novo coronavírus ainda ativos e 26 das pessoas que testaram positivo estão se recuperando, disse a instituição em um comunicado.
“Passamos nove meses mantendo o coronavírus sob controle. Pouco antes do Natal, ele apareceu”, disse a irmã Patricia Siemen à rede WDIV, afiliada da CNN.
As nove freiras, que morreram entre 11 e 26 de janeiro, foram identificadas como Dorothea Gramlich, de 81 anos; Helen Laier, 88; Jeannine Therese McGorray, 86; Charlotte Moser, 86; Esther Ortega, 86; Mary Lisa Rieman, 79; Ann Rena Shinkey, 87; Margaret Ann Swallow, 97; e Mary Irene Wischmeyer, 94. A maioria das irmãs já corria alto risco devido a problemas de saúde existentes, relatou a WDIV.
Todas elas serviram nas comunidades como professoras ou enfermeiras durante sua vida de serviço religioso.
Este é o mais recente de vários surtos em conventos nos EUA. Em 2020, oito freiras que moravam no Notre Dame de Elm Grove, em Wisconsin, morreram de Covid-19. Em um convento na região de Detroit, 13 freiras morreram em um mês, começando em 10 de abril do último ano.
O Convento Nossa Senhora dos Anjos em Greenfield, Wisconsin, perdeu seis freiras em um surto no ano passado. Entre as 363 colaboradoras do local, 60 testaram positivo para o coronavírus.
Do CNN Brasil