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Milho dispara em Chicago com crise na Argentina

11 a 13 de janeiro serão as datas para a ação inicial de protesto do agronegócio contra o governo peronista

Os futuros do mercado do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) avançaram ainda mais na quarta-feira (06.01), uma vez que a crise entre setor produtivo e governo continua forte na Argentina, potencialmente ameaçando as exportações de curto prazo. Outro fator altista é que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu primeiro aviso de vendas de exportação do ano de 2021.

No fechamento, o contrato de março estava mudando de mãos a $ 4,934/bu, acima do fechamento de terça-feira de $ 4,916/bu, aponta a Consultoria TF Agroeconômica. “O contrato de maio sendo negociado a $ 4,942/bu, acima de um fechamento de $ 4,924/bu no dia anterior”, ressalta a equipe de analistas.

“A greve continuou a ser uma ameaça à logística na Argentina. Há ainda relatos de que alguns grupos da indústria identificaram os dias 11 a 13 de janeiro como datas para a ação inicial de protesto em resposta ao fechamento do registro de licença de exportação pelo governo pouco antes do ano novo”, alerta a TF Agroeconômica.

No âmbito local, o USDA divulgou vendas de 102.216 toneladas de milho para destinos desconhecidos – provavelmente China ou México – no início da sessão, reforçando as expectativas de que a demanda pelos EUA continuaria subindo. A produção de etanol, entretanto, ficou estável na semana passada, com o EIA relatando uma produção de 1.000 b/d que chegou a 935.000 b/d, compensando as expectativas dos analistas de um corte de 5-10.000 b/d. Os estoques chegaram a 23,3 milhões de barris, queda de 200.000 barris na semana.

Do Agrolink

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