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Vídeo mostra sindicalista levantando de cadeira de rodas logo após posar pra foto em “greve de fome”

Caso aconteceu durante manifestação da APP-Sindicato contra o governo. Sindicalistas não queriam realização de provas para contratação de temporários. Veja o vídeo

Aos 55 segundos o sindicalista levanta normalmente após posar pra foto

Um “milagre” aconteceu durante a manifestação da APP-Sindicato que manteve sindicalistas em “greve de fome“. Para tentar sensibilizar a opinião pública, foram divulgadas várias imagens de professores com sinais de fraqueza, alguns deles em cadeiras de rodas. Ocorre que um vídeo flagrou como algumas das imagens foram produzidas. Logo após uma fotógrafa clicar um manifestante sentado no equipamento utilizado por debilitados, ele se levanta e sai andando normalmente.

As imagens mostram que a profissional se esforçou para buscar o melhor ângulo. Um segundo vídeo mostra o mesmo sindicalista agindo normalmente depois da foto.

Fotógrafa postou imagem nas redes sociais
Logo após posar para foto em cadeira de rodas, sindicalista age normalmente

Em nota, a APP-Sindicato não negou a produção das imagens. “Em nenhum momento afirmamos que as pessoas estavam impossibilitadas de andar, a cadeira estava sendo usada pela organização para o transporte de algumas pessoas, principalmente nos primeiros dias, onde o impacto da greve foi mais pesado, para fazer os deslocamentos de trajetos maiores. A cadeira foi usada por vários, sendo higienizada, em todo o tempo diante da fraqueza que apresentaram”, diz um trecho da resposta da direção da entidade.

Durante a mesma manifestação aconteceram vários eventos político-partidários. A deputada federal e presidente nacional do PT Gleisi Hoffmann compareceu e fez discurso com críticas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Acampados em frente ao Palácio Iguaçu, os sindicalistas diziam que o objetivo era pressionar que o governador Ratinho Júnior (PSD) para revogar a prova para a contratação de professores temporários no Processo Seletivo Simplificado (PSS).

A manifestação durou oito dias e não atingiu seus objetivos, pois 47 mil professores se inscreveram no processo para disputar as vagas temporárias. As provas acontecerão no próximo dia 13.

Do RIC Mais

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