Estação começa às 07h02 de segunda-feira (21) e termina às 06h38 de 20 de março de 2021.
O verão começou às 07h02 de segunda-feira (21) e termina às 06h38 de 20 de março de 2021. Segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), a previsão para o primeiro dia é de tempo instável, parcialmente nublado com pancadas de chuva em quase todo o Estado, exceto na região de Pato Branco onde fica firme.
A temperatura mais baixa prevista é de 16 ºC em União da Vitória, Pato Branco e Laranjeiras do Sul. A mais alta deve ser registrada em Jacarezinho: 34 ºC.
“Presente na primavera, o fenômeno climático La Niña continuará ativo, com intensidade fraca a moderada, perdendo força no final do verão”, afirma o meteorologista do Simepar, Reinaldo Kneib.
Além disso, uma bolha de água mais quente se forma na Costa Sul do Brasil, Uruguai e Argentina, com tendência a diminuir em fevereiro. “O cenário climático global indica temperatura média do ar próxima à normal climatológica, porém estão previstos dias consecutivos de altas temperaturas, que podem causar desconforto técnico”, informa.
A ocorrência de chuvas ficará entre ligeiramente abaixo e próxima à média climatológica em todas as regiões, mantendo-se a distribuição espacial e temporal irregular verificada nos últimos meses. São previstos vários dias consecutivos de tempo seco e muito quente.
A severidade e a localização das tempestades típicas da estação só podem ser verificadas em curto ou curtíssimo prazo. “Apesar da previsão de chuvas mais frequentes do que as registradas na primavera, o panorama para o primeiro trimestre de 2021 é de recuperação lenta dos níveis dos reservatórios de abastecimento de água no Paraná”, observa Kneib.
Historicamente, o verão é a estação mais chuvosa no Paraná. Em todas as regiões são comuns as chuvas intensas, pontuais, de curta duração e com muitos raios, geralmente acompanhadas de vendavais e granizo. A causa está na associação entre sistemas atmosféricos de mesoescala – tempestades isoladas, linhas de instabilidade e aglomerados de nuvens convectivas –, aquecimento diurno mais intenso e aumento da umidade do ar.
As temperaturas mais altas habitualmente são verificadas nas regiões Oeste, Sudoeste, Norte e Litoral.
DESASTRES NATURAIS – Durante o verão, a Defesa Civil Estadual estará atenta em tempo integral a situações meteorológicas adversas que possam causar desastres. Segundo o tenente Marcos Vidal da Silva Junior, analistas especializados orientam os coordenadores municipais sobre procedimentos preventivos e de apoio a populações afetadas por eventos climáticos severos, especialmente as pessoas mais vulneráveis.
Além disso, a Defesa Civil Estadual dispõe de materiais e logística para chegar aos locais afetados, garantindo rápido atendimento.
Com base nas previsões do Simepar, o Centro Estadual de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cegerd) dispara alertas às prefeituras e à população. Interessados em receber as mensagens devem enviar por SMS o número do seu CEP para 40199. Mais informações estão disponíveis em http://www.defesacivil.pr.gov.br/Pagina/Alerta-SMS.
A página da Defesa Civil Estadual também dá dicas de como agir para se proteger em caso de alagamentos, deslizamentos ou vendavais, comuns no verão (acesse AQUI). .
AGROMETEOROLOGIA – A pior seca de toda a história paranaense ocorrida neste ano prejudicou a implantação das safras de soja e milho, em alguns casos sendo necessários o replantio e a adequação de cultivares de ciclos mais curtos.
Segundo a agrometeorologista do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Heverly Morais, a perspectiva de chuvas e temperaturas dentro das médias históricas favorece o desenvolvimento da agricultura neste verão, com boa produtividade, beneficiando a soja, o milho e as frutíferas em geral.
Recomenda-se o cuidado intensivo para com as hortaliças, que podem ser afetadas pelas chuvas fortes e temperaturas elevadas. Após a longa estiagem, a produção da massa verde está sendo recuperada. “A preocupação se volta ao milho safrinha, principal cultura do outono, que teve sua semeadura impactada”, destaca Morais.
Da AEN