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Moradores se assustam ao encontrar animal misterioso na RMC e professor diz: “Eu nunca vi”

O caso aconteceu com trabalhadores que estavam na área rural de Campo Largo

Trabalhadores encontraram um animal diferente na área rural de Campo Largo, região metropolitana de Curitiba (RMC). No dia, eles faziam a limpeza de um terreno, localizado a 10 quilômetros da Estrada do Cerne, e ficaram assustados com o bicho.

Para entender melhor o caso, a reportagem da Banda conversou nesta quarta-feira (2) com o professor Olaf Mielke que estuda borboletas e mariposas na Universidade Federal do Paraná (UFPR). O professor afirmou que nunca viu esta espécie de lagarta e criticou o baixo estudo feito com as mais de 600 espécies de borboletas e 5.000 de mariposas existentes somente na capital.

O vendedor Celso Almeida tem um sítio na região e recebeu fotos do grupo de trabalhadores. Inicialmente ele pensou que o animal fosse um filhote de cobra. No entanto, Almeida fez questão de ressaltar que ficou assustado porque, apesar de ter morado no interior, nunca viu algo parecido. “Achei até que era uma montagem. Então, liguei para várias pessoas e, a maioria, ficou bem assustada. Muitas nunca tinham visto isto. Será que era uma cabeça de bagre”, refletiu o rapaz.

Almeida também citou algumas hipóteses. “Eles pensaram que era um mandorová. Será que houve um acasalamento de mandorová com cobra. Enfim, fiquei bem assustado”, pontuou à Banda B.

O que será?

Foto: Colaboração

Também enviamos as fotos ao professor Olaf Mielke que tem 51 anos de atuação na área. A nossa reportagem, ele foi enfático ao dizer que nunca viu a espécie mostrada. “Na verdade, tem vários tipos. Esta que vocês mandaram eu nunca vi. Mas existe bichos com este tipo de cabeça de cobra. Ou seja, são duas manchas que tem e que imitam cabeça de cobra. Os bichos imitam outros para se defender”, iniciou.

O professor ainda destacou que a descoberta é sim impressionante e também reforçou para ninguém encostar no animal, que pode trazer perigo. “Agora, é muito estranho porque é uma cobra muito pequeninha. Eu não sei o tamanho desta lagarta. Imagino uns 4 ou 5 centímetros. Uma cobra deste tamanho não existe. Isto impressiona a você, a pessoa que viu, e qualquer outro animal que come lagartas”, destacou.

Crítica

Diante do desconhecimento da espécie encontrada, Mielke ressaltou que faltam mais estudos da natureza. “A gente não conhece nem 10% das larvas. Praticamente tudo é desconhecido. Precisa de gente para estudar e isto não dá muito lucro. Infelizmente, você pode ver que os governos não investem muito”, concluiu o professor à Banda B.

Da Banda B

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