Um menino de 13 anos de Macapá tinha o sonho de todo adolescente: comprar um celular. Ele foi até a loja e propôs pagar o aparelho com parcelas “inusitadas” de R$ 50 por dia, dinheiro que ele consegue vendendo bombons nas ruas do Centro.
A atitude de honestidade e a tentativa de negociação de Carlos Eduardo Almeida, estudante do 6º ano, impressionou os funcionários da loja, que decidiram doar o celular ao garoto, mas com uma condição: que ele não largasse os estudos.
Leonir Lima, gerente de compras da loja que articulou a doação, disse que o garoto chegou com uma caixa de plástico com o dinheiro da venda de chocolates e fez a proposta para uma das vendedoras.
“Ele chegou em uma de nossas lojas e chamou a vendedora e perguntou se poderia comprar um celular, deixando R$ 50 todo dia, até pagar tudo. Quando ele terminasse de pagar poderia retirar o aparelho. A vendedora me chamou e eu perguntei para ele qual seria a finalidade e ele prontamente me disse que era pra estudo”, contou Leonir.
A equipe ficou comovida. No mesmo dia a nota fiscal foi emitida e o celular foi entregue ao menino.
A doação da loja viralizou nas redes sociais.
Estudar
Carlos Eduardo queria o smartphone por dois motivos: estudar online durante a pandemia e também acompanhar os amigos em um jogo eletrônico de batalhas.
O garoto mora com os avós e mais 4 familiares em uma casa simples no bairro Brasil Novo, na Zona Norte da capital.
Ele contou que vende chocolates e balas desde 2019.
Carlos sonha em estudar para se tornar militar do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar (PM).
Do Só Notícia Boa