A Secretaria da Saúde do Paraná confirmou nesta quarta-feira (9) oito casos de macacos mortos por infecção do vírus da febre amarela. As confirmações ocorreram na 7° Regional de Saúde, nos municípios de Clevelândia (2), Coronel Domingos Soares (3) e Mangueirinha (1), e na 6° Regional de Saúde, no município de Cruz Machado (2).
“Os casos de morte de macacos sinalizam que o vírus está circulando nessas regiões. Além disso, estamos no período sazonal da doença, que acontece de dezembro a maio. As ações de combate e prevenção promovidas pela Secretaria Estadual de Saúde são permanentes e a orientação que consideramos fundamental é que toda a população receba a vacina que protege contra a febre amarela”, afirmou o secretário da Saúde, Beto Preto.
O Paraná registra de 1º de julho até agora, 81 notificações de epizootias: 11 estão sendo investigadas, 32 aconteceram por causas indeterminadas, outras 30 foram descartadas e 8 foram confirmadas para a febre amarela.
A médica veterinária da Divisão de Doenças Transmitidas por Vetores da Sesa, Emanuelle Gemin Pouzato ressalta que os macacos não são transmissores da febre amarela. “Como os humanos, eles também são contaminados pelo vírus e não oferecem risco de transmitir a doença para as pessoas”.
HUMANOS – Em relação a casos de febre amarela em humanos neste período sazonal, a área técnica informa que são 10 casos notificados até hoje. Nenhum caso da doença em humanos foi confirmado; 9 notificações foram descartadas e um caso permanece em investigação no município de Curitiba.
VACINA – A forma efetiva de prevenção da Febre Amarela é a vacina.
Desde julho de 2018, todos os municípios do Paraná passaram a ser área com recomendação vacinal contra a febre amarela devido à circulação viral.
A Secretaria de Estado da Saúde orienta todos os municípios para realizarem estratégias de intensificação seletiva de vacinação, com prioridade nos municípios afetados e ampliados regionalmente.
A Sesa reforça a orientação para a vacinação contra a febre amarela na faixa etária entre 09 meses aos 59 anos, 11 meses e 29 dias de idade na rotina de vacinação nas salas de imunização das unidades básicas de saúde.
Até o momento, a cobertura vacinal no Paraná está em 71,28%, enquanto a meta preconizada é de 95%. É preciso ressaltar que o cálculo percentual leva em conta apenas crianças menores de um ano que receberam a vacina no período de janeiro a outubro deste ano.
Da Sesa