Como preços já estão em níveis altos, não deve-se esperar altas nos níveis de agosto e novembro de 2020
As previsões continuam a ser de alta no preço do milho no médio e longo prazos, de acordo com a equipe de analistas da TF Agroeconômica. “Já começam a reverter para cima, diante dos problemas que ocorrem sobre a safra de Verão no Rio Grande do Sul, Oeste de Santa Catarina e do Paraná e que devem se agravar a partir do próximo mês de Março, quando acabar o estoque curto da safra de verão nestes estados, que são grandes consumidores de milho”, apontam os especialistas.
Segundo a TF Agroeconômica, para o primeiro semestre de 2021 os preços devem continuar muito firmes no Brasil. “Mas, como os preços estão em níveis altos, esta elevação dos preços não deverá ser percentualmente semelhante à que tivemos entre agosto e novembro de 2020. Os preços tenderão a subir mais suavemente, mais cautelosamente, mas: a) não deverão cair; b) deverão se manter elevados e extremamente lucrativos; c) eventualmente subir um pouco mais”, explicam os analistas de mercado.
B3: Mercado volta a subir
O mercado futuro do milho em São Paulo fechou em alta, novamente, para todas as posições, confirmando a possibilidade de falta de produto para o segundo trimestre do próximo ano, diante da estiagem que assola muitos estados produtores no Brasil. Com isto, as cotações de janeiro avançaram R$ 1,74/saca para R$ 80,58; para março de 2021 avançaram mais R$ 1,78 para R$ 80,55 e avançaram R$ 1,31/saca para R$ 75,51 para maio.
“Quem seguiu nossa orientação está com lucro de 50,43% Projetando o custo de produção para a safra de verão ao redor de algo ao redor de R$ 40,00/saca e comparando-se com o preço de R$ 80,58 do milho para março na B3, teremos um lucro para os hedgers que fixarem preço nesta Bolsa ao redor de 50,43%, líquidos”, concluem os analistas da TF.
Fonte: Agrolink