Greiciane Farias da Silva (foto), aluna de Mestrado em História Pública da Unespar de Campo Mourão, tem dedicado a escrita de sua dissertação para falar sobre o Ensino Remoto.
Aos 23 anos, Greiciane encontra-se no primeiro de dois anos de mestrado. A aluna, que também é professora de Educação Infantil, dedica-se, em sua pesquisa, a questionar como que os espaços escolar e doméstico acabam se fundindo devido ao isolamento social e a modalidade de ensino remoto.
Em suas palavras: “Neste estudo irei entrevistar professores e alunos para saber como estão enfrentando essa modalidade de ensino. Nesse momento, é necessário ter uma empatia com os dois casos. Os professores trabalham dobrado, se já levavam trabalho para casa antes, imagina agora, que atendem os pais até mesmo fora do horário que seria de aula. Para os alunos, a maior dificuldade é a falta de ambientes silenciosos para se dedicarem ao estudo, além da internet e os aparelhos eletrônicos que não são todos que tem. Os docentes também sofrem com isso, principalmente ao se verem de frente à programas de gravação e edição de vídeos, por exemplo. Por isso, quero ouvi-los, saber de suas experiências, aflições… Além de que, é sempre importante falar da escola, lembrar que ela é um espaço de compartilhamento essencial ao indivíduo, lá é lugar de aprendizado, de contato com a diversidade, que vai muito além de aprender ou cumprir conteúdos.”
Para finalizar, a mestranda ressalta que sua pesquisa não se opõe ao ensino remoto, visto que, ele provém da discussão entre ter ou não aula. Além disso, ela utilizará suas discussões para questionar a que ponto essa experiência de ensino poderá ser utilizada para aprovar modalidades de ensino que “retiram” os alunos de dentro do ambiente escolar, como as propostas de educação domiciliar e ensino médio à distância.
Para quem tiver interesse, o Mestrado em História Pública da Unespar em breve abrirá as inscrições para a turma de 2021. Para mais informações acesse: http://ppghp.unespar.edu.br/.
Da Redação com Assessoria