Os pescadores que resgataram Angélica Gaitán, de 46 anos, a cerca de 4 quilômetros da praia de Salgar, em Puerto Colombia (Colômbia), no último sábado (26/9), disseram sentir medo e temer se tratar de algo “paranormal”.
“Nos deu medo, pelo estranho que era. Chegamos a acreditar que fosse uma sereia, um extraterrestre, não sei… Tudo foi irreal. Eu ainda me pergunto: como essa mulher sobreviveu?”, declarou Rolando Visbal, um dos pescadores do barco que fez o resgate, de acordo com o jornal “El Heraldo”.
Rolando afirmou que, inicialmente, ele achou se tratar de um pedaço de madeira flutuando, o que é comum na região, mas, quando viu que o “objeto” se mexera, ficou aterrorizado.
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— CNC NOTICIAS (@cncnoticias) September 28, 2020
Registrado el rescate de Ángelica Gaitán de 46 años de edad, la mujer de oriunda de #Bogotá fue arrastrada por la corriente cuando se encontraba en las #playas de #Salgar en el corregimientode #PuertoColombia área Metropolitanade #Barranquilla… pic.twitter.com/8wQfVLJmWT
A colombiana passou entre oito e dez horas no mar, incluindo o período da madrugada. Em entrevista à rádio RNC, Angélica disse ter entrado no mar como uma medida extrema para fugir do ex-marido, que ela acusa de abusos físicos e psicológicos. A mulher era tida como “desaparecida” pela família, com quem não mantinha contato havia dois anos.
Os familiares, de Bogotá (Colômbia), querem levar Angélica e os dois filhos para a capital do país.
Angélica, que estava vivendo em um abrigo protetivo para fugir das investidas do ex-marido, deverá se mudar para Bogotá, onde precisará de acompanhamento psicológico. Ela declarou não se lembrar de nenhum momento das horas em que permaneceu no mar.
“Deus me deu uma nova oportunidade de seguir adiante”, comentou Angélica, arrependida de ter se lançado ao mar.
O paradeiro do ex-marido é desconhecido. A polícia investiga o caso.
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