Um terceiro criminoso foi baleado na perna na troca de tiros
Dois bandidos morreram em confronto com equipes da Polícia Militar, pouco tempo após assaltarem uma residência na cidade de Céu Azul, na noite de terça-feira (6). Um terceiro criminoso foi baleado na perna na troca de tiros. Além do trio, um quarto suspeito é procurado pela polícia. O tenente Tiago Seiji, do 6° BPM (Batalhão de Polícia Militar) explicou como tudo aconteceu (vídeo abaixo).
A situação teve início por volta das 22h. Quatro criminosos invadiram uma residência e fizeram os moradores reféns. A PM foi acionada e, na chegada ao local, foi recebida a tiros pelos assaltantes. Os militares revidaram e balearam um dos suspeitos na perna. Ele foi socorrido e encaminhado a um hospital local, sob escolta. Os outros bandidos conseguiram fugir.
Pouco tempo depois, militares do Pelotão de Choque realizavam diligências quando tentaram abordar dois indivíduos na região central de Céu Azul. Um deles fugiu em direção ao Parque Nacional do Iguaçu e foi perseguido pelos policiais. Na tentativa de abordagem, houve novo confronto e o suspeito foi baleado, morrendo no local.
Posteriormente, a PM recebeu a informação de que uma família havia sido feita refém no interior de uma distribuidora de bebidas. Os policiais foram até o local e conseguiram resgatar as vítimas sem ferimentos. O criminoso permaneceu dentro do estabelecimento e atirou contra os militares, que reagiram e o balearam. Ele não resistiu e morreu.
Com os três envolvidos, a Polícia Militar apreendeu um revólver calibre 38 e duas pistola, uma de calibre 9 milímetros e outra de calibre .40, com seletor de rajada. De acordo com o tenente, o armamento demonstra que os criminosos eram de alta periculosidade. Além disso, os três tinha antecedentes criminais e um deles era foragido da Justiça.
Nenhum militar ficou ferido na situação, assim como os reféns. Os corpos dos dois assaltantes mortos foram encaminhados ao IML (Instituto Médico-Legal) de Cascavel. A Polícia Militar deve instaurar inquérito para apurar a atuação dos policiais nos confrontos.
Do CATVE