Em Campo Mourão, Colégio Darcy José Costa aprovou e o Vinícius de Moraes rejeitou a migração
Sem atingir o quórum mínimo exigido (50% da comunidade escolar mais um) foi prorrogada a consulta pública para implantação do programa Colégios Cívico-militares nos colégios Unidade Polo e Antônio Teodoro de Oliveira, em Campo Mourão.
Nos dois primeiros dias de consulta, no Colégio Estadual Darcy José Costa, localizado no Conjunto Parigot de Souza, a implantação foi aprovada enquanto que no Vinícius de Moraes, no Cohapar, foi reprovada.
Como funciona a consulta pública para adesão a colégios cívico-militares
As consultas públicas acontecem nas escolas indicadas para o programa de colégios cívico-militares. Podem participar professores, funcionários e pais de alunos matriculados na instituição. Caso o estudante seja maior de idade (18 anos), ele mesmo participa da consulta. É preciso levar um documento pessoal para votar e pais ou responsáveis votam de acordo com o número de matriculados sob sua tutela na escola, ou seja, uma mãe com três filhos pode votar até três vezes. É recomendável que cada pessoa leve sua própria caneta para registrar a assinatura.
Prorrogada até amanhã
A Secretaria da Educação e do Esporte do Paraná prorrogou até amanhã (30) o prazo de votação na consulta pública que vai decidir sobre a migração de 216 escolas tradicionais para o modelo Cívico-Militar. O novo prazo permite que as escolas atinjam o quórum mínimo – mais da metade da comunidade escolar precisa registrar voto.
Durante esta quinta e sexta-feira, as escolas continuarão com o processo de consulta pública. A comunidade escolar precisa ir presencialmente às instituições, entre às 08h e 20h. O resultado total da votação será divulgado na sexta-feira (30).
Novo Modelo
O modelo de escolas cívico-militares vai proporcionar mais aulas aos estudantes, aprimorando a qualidade do ensino. “Teremos aulas adicionais de Português, Matemática e Civismo, para estudar leis, Constituição Federal, papel dos três poderes, ética, respeito e cidadania. Os alunos vão estudar mais”, explica Renato Feder, secretário da Educação e do Esporte. No Ensino Médio, haverá, ainda, a adição da disciplina de Educação Financeira.
Além de questões curriculares, outra mudança trazida pela nova modalidade de ensino, que será aplicada em escolas do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e no Ensino Médio, é a gestão compartilhada entre civis e militares.
Da Redação com Assessorias