Vamos tomar sol, galera! Um novo estudo da Universidade de Chicago, nos EUA, mostrou a eficácia da vitamina D como forma de prevenção contra a Covid-19 – mas isso sozinho não livra da doença, portanto, mantenha as medidas protetivas.
Os pesquisadores descobriram que pessoas com deficiência de vitamina D têm quase 60 por cento mais chances de teste positivo para coronavírus. O estudo foi publicado nesta quinta, 3, na revista científica Jama Network.
A vitamina D desempenha um papel importante no sistema imunológico e melhora a saúde das células T e macrófagos, que combatem as infecções.
“Entender se o tratamento da deficiência de vitamina D altera o risco de COVID-19 pode ser de grande importância local, nacional e global”, disse David Meltzer, Ph.D., Chefe de Medicina Hospitalar da Chicago Medicine e principal autor do estudo.
“A vitamina D é barata, geralmente muito segura de tomar e pode ser amplamente usada”, concluiu.
Nossa principal fonte de vitamina D é a luz solar. O corpo absorve a vitamina dos raios por meio da nossa pele.
Os idosos, com problema de mobilidade têm maior probabilidade de ficar em ambientes fechados, por perderem a luz do sol e a vitamina D que ela oferece.
Alerta
Isso não significa que todos – especialmente aqueles sem uma deficiência conhecida – precisam correr para comprar suplementos de vitamina D, alertam pesquisadores.
“Embora eu ache importante que as pessoas saibam que a deficiência de vitamina D pode ter um papel na mortalidade, não precisamos estimular o uso em excesso de vitamina D em todo mundo”, disse Vadim Backman, da Northwestern, que liderou a pesquisa.
Médicos alertam que, mesmo que tenha algum efeito, a vitamina D sozinha não é suficiente para proteger as pessoas do coronavírus, por isso, mantenha as medidas protetivas.
Prova que faltava
O novo estudo da Universidade de Chicago é o primeiro a mostrar taxas mais altas de COVID-19 em pessoas que tiveram recentemente deficiência de vitamina D – dentro de um ano – antes de fazer o teste para o coronavírus.
Estudos anteriores observaram uma ligação entre níveis baixos de vitamina D e taxas mais altas de outras doenças respiratórias, como asma, tuberculose e infecções virais que atacam os pulmões.
Resultados dos testes
Neste estudo, 489 pacientes tiveram o nível de vitamina D medido um ano antes ao teste de COVID-19.
O risco de teste positivo para COVID-19 foi 1,77 vezes maior para pacientes com provável deficiência de vitamina D, em comparação a pacientes com vitamina D suficiente, o que mostrou uma diferença significativa.
Entre o grupo que tinha bastante vitamina D, 12 por cento testaram positivo para coronavírus.
Quase 20 por cento, 19 por cento, daqueles que tinham baixos níveis de vitamina D testaram positivo.
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