O presidente Jair Bolsonaro tem o melhor índice de aprovação desde o início do mandato. É o que mostra uma pesquisa Datafolha publicada nesta sexta (14) no jornal Folha de São Paulo. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Em abril de 2019, 32% dos brasileiros consideravam o desempenho de Bolsonaro ótimo ou bom. Três meses depois, 33%. Em agosto de 2019, 29%. Em dezembro, 30%. Em abril de 2020, já em meio à pandemia, 33%. Em maio, 33%; 32% em junho, e agora subiu para 37%, o maior índice da série.
Na primeira pesquisa, 33% avaliavam o desempenho de Bolsonaro como regular. Depois, 31%, 30%, 32%, 26%, 22%, 23%. E agora, 27%.
Em abril de 2019, 30% achavam o governo Bolsonaro ruim ou péssimo. Depois, 33%; 38%; 36%. Em abril de 2020, 38%. Depois, 43%, 44%. E agora são 34%.
Na primeira pesquisa, 4% disseram que não sabiam. Depois, 2%; 2% novamente; 1%, 3%, 2% e 1% nas duas últimas pesquisas.
O Datafolha também perguntou aos entrevistados se eles solicitaram o auxílio emergencial. Em maio, 43% dos entrevistados com 18 anos ou mais disseram ter feito o pedido para receber o auxílio de R$ 600. No fim de junho, 42%. Agora, 40%.Em maio, dos que declararam ter pedido o auxílio, 62% disseram ter recebido pelo menos uma parcela. Depois, 68%, e agora, 74%. 38% disseram, em maio, que não receberam nenhuma parcela. Depois, 32%. Agora, 26%.
Entre os entrevistados que disseram ter recebido pelo menos uma parcela do auxílio de R$ 600, o Datafolha quis saber agora qual foi o principal uso do dinheiro: 53% responderam que o dinheiro foi usado principalmente para a compra de alimentos; 25%, pagar contas; 16%, pagar despesas da casa; 4% deram outras respostas; e 1% para comprar remédio, máscara e álcool em gel. Por questões de arredondamento, o total dá 99%.
Ainda no grupo dos que pediram e receberam pelo menos uma parcela, 56% disseram que têm outras fontes de renda; 44% disseram que os R$ 600 são a única fonte de renda.
O Datafolha entrevistou por telefone 2.065 pessoas na terça (11) e na quarta-feira (12).
Da Folhapress