A médica infectologista da Prefeitura de Curitiba, Marion Burger, voltou a criticar nesta segunda-feira (20) o alto movimento de pessoas nas ruas da cidade. Em live transmitida nas redes sociais, ela lembrou que o Sul do Brasil atualmente é considerado o epicentro da doença.
“Não é hora para reuniões, para fazer festa, para fumar narguilé ou outras comunhões. A principal forma de transmissão que temos é aquela de pessoa a pessoa, no convívio pessoal ou no convívio familiar. Para a população, pelo que a gente vê nas ruas, parece que nada está acontecendo, mas reforçamos que está sim: uma epidemia, que tem a região sul do Brasil como epicentro nesse momento”, disse.
O alerta é reforçado em um momento de brusca escalada da doença na capital paranaense. Nos últimos sete dias, por exemplo, 3.495 novos casos e 102 mortes. Curitiba alcançou nesta segunda-feira (20) a marca de 13.935 confirmações da doença e 369 óbitos.
Segundo o monitoramento do site inLoco, o Paraná registrou um índice de isolamento social de 34% na última sexta-feira (17), número muito abaixo daquele considerado ideal pelas autoridades de saúde.
Fonte: CATVE