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MP denuncia empresário que se recusou a usar máscara em hipermercado por homicídio

O empresário Danir Garbossa, 58 anos,que se recusou a utilizar máscara de proteção no Hipermercado Condor, em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná nesta quinta (14), pelos crimes de homicídio, lesão corporal e infração de medida sanitária. A atitude do denunciado levou a uma briga que culminou em tiros e na morte de Sandra Ribeiro, 25 anos, funcionária do hipermercado. Garbossa está preso na Delegacia de Araucária.

Danir Garbossa e a vítima Sandra Ribeiro

No dia 28 de abril, mesmo tendo sido alertado pelo fiscal do estabelecimento sobre a obrigatoriedade do uso do item de prevenção ao coronavírus, o denunciado, sem apresentar qualquer justificativa, negou-se a utilizar a máscara. Forçou a entrada no local e agrediu um segurança do mercado que, durante luta corporal com o empresário, efetuou dois disparos: um atingiu de raspão o agora denunciado e outro uma funcionária do hipermercado, que não resistiu e morreu no local. O crime foi filmado pelas câmeras de segurança do estabelecimento. De acordo com o inquérito policial e o entendimento do MPPR, representado pela 3ª Promotoria de Justiça de Araucária, o vigilante autor dos disparos agiu em legítima defesa, já que o empresário, além de agredi-lo com socos, tentou sacar-lhe a arma. O empresário está preso desde os fatos.

O segurança Willian Pinheiros Soares, envolvido na caso ainda não foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná (MPPR). Mas o inquérito da polícia aponta homicídio culposo, já que ele não teve a intenção de matar. Ele foi solto no dia seguinte do crime após pagar fiança.

O advogado do empresário Ygor Salmen afirmou, em nota, que a denúncia não tem respaldo e fundamento jurídico e que trabalhará para corrigir essa desinformação processual.

Em nota enviada pela assessoria de imprensa, a rede de supermercados Condor lamentou o ocorrido e garantiu que está prestando todo o apoio e ajuda à família da funcionária morta. A empresa também afirmou que contribuiu com as investigações e prestando todos os esclarecimentos necessários para que as autoridades esclareçam os fatos. Segundo a assessoria do Condor, um funcionário ainda tentou ferecer uma máscara da empresa, sem custo, para que o cliente pudesse fazer as suas compras, mas ele não aceitou.

Do Bem Paraná

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